Fundo das Nações Unidas para Infância pede que escolas sejam reabertas o mais breve o possível; agência lembra que 77 milhões de crianças não retornaram às salas de aula desde o começo da pandemia de Covid-19, há 18 meses.
O Fundo das Nações Unidas para Infância, Unicef, está promovendo um apagão em suas redes sociais por 18 horas.
Desde o começo da pandemia de Covid-19, há 18 meses, crianças e adolescentes ficaram sem acesso à educação.
Cada hora que agência fica fora do ar, equivale a um mês em que jovens do mundo todo estão fora das salas de aula.
A intenção da campanha “Reopen Schools”, ou Reabra Escolas, é mandar uma mensagem para que instituições de ensino sejam reabertas com urgência em todo o mundo.
Números
De acordo com o Unicef, as consequências da pandemia vêm gerando uma crise sem precedentes na educação mundial.
Um em cada três estudantes está sem acesso às aulas de forma remota há mais de um ano e meio.
Cerca de 77 milhões de estudantes estão com acesso limitado às instituições de ensino e conteúdo disciplinar.
A Unesco, Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura, também apresenta dados sobre a situação.
A agência apurou que escolas reabriram totalmente em 117 países, levando mais de 500 milhões de crianças de volta à rotina pedagógica.
Em comparação com setembro de 2020, o número subiu em cerca de 20%, quando apenas 94 países haviam retomado às aulas presenciais.
Vulnerabilidade
Uma das principais preocupações da Unicef é que, em lugares mais vulneráveis, jovens comecem a trabalhar precocemente e não sejam escolarizados.
Outros fatores pontuados pela agência pelo retorno às escolas, como risco alimentar e aumento nos níveis de ansiedade, também são destacados pela Organização Mundial da Saúde.
Precauções
Embora os dados mostrem que escolas não foram os principais atores na propagação de Covid-19, a Unicef lembra de cuidados que devem ser tomados no retorno às aulas.
Uso de máscaras, limpeza frequente de mãos e de superfícies, ventilação adequada, classes com menos alunos, turnos para o uso de áreas comuns e a priorização de professores na fila da vacinação são alguns deles.
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