quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Riachão do Jacuípe: Familiares e amigos de professora morta a facadas há 5 anos cobram respostas sobre crime

 

Familiares e amigos da professora de inglês, Ienata Pedreira Rios, de 35 anos, cobram respostas sobre a morte dela, a facadas, que aconteceu em julho de 2016, na cidade de Riachão do Jacuípe, a cerca de 66 km de Serrinha. O crime segue sem autoria e motivação definidas pela polícia.


Ex-alunos de Ienata Rios fizeram uma página nas redes sociais com o objetivo de chamar atenção para o assunto e cobrar respostas da polícia. “Nós cobramos justiça para Ienata. Ela era uma pessoa fofa, uma pessoa que super educada, que todo mundo gostava. Ela tinha um coração muito bom”, disse a ex-aluna da vítima e moderadora da página, Tainara Oliveira.


Segundo informações do titular do Departamento de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), de Riachão do Jacuípe, delegado Danilo Andrade, várias linhas de investigação foram feitas, mas nenhuma apontou o autor do crime.


“Todas as linhas de investigação que foram propostas pela família e conhecidos foram seguidas, mas infelizmente a gente não teve êxito em provar que os suspeitos eram realmente os autores”, contou o delegado.


De acordo com Danilo Andrade, o inquérito foi enviado ao Ministério Público e devolvido para a delegacia, com solicitação de novas diligências. Essas investigações foram feitas, mas o autor do crime não foi descoberto.


“Foram feitas não só essas [investigações], mas diversas outras, porque quando eu assumi essa delegacia, o inquérito já tinha retornado, então eu entendi por bem fazer mais diligências. Inclusive foram presididos diversos tipos [de diligências], até em outros estados, mas não chegamos ao autor”, explicou.


“Agora, como a gente entende que estão esgotadas as possibilidades de investigação, a gente devolve e o MP pode propor novas diligências também”.


O noivo da vítima à época do crime, que tinha um relacionamento com ela há três anos, chegou a ser preso três dias após a morte da professora, mas foi solto por falta de provas da participação dele. Ele nega ter cometido o crime.


“Ele apresentou algumas provas, através da defesa dele, que não exclui 100%, mas afasta bastante a possibilidade de ter sido ele”. Na época, a polícia descartou que a motivação do crime tenha sido latrocínio ou estupro e afirmou que a principal suspeita é de que Ienata Rios foi morta por uma pessoa que a conhecia.


O delegado revelou que outras duas pessoas foram consideradas suspeitas durante as investigações, mas a polícia não encontrou indícios de participação delas no crime. *Matéria publicada originalmente no site G1/Bahia

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