A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recomendou que o presidente Jair Bolsonaro e integrantes da comitiva que estiveram em Nova York, em contato com o chefe da Saúde, Marcelo Queiroga, fiquem em isolamento por 14 dias. O ministro testou positivo para Covid-19 na terça-feira (21/9) e ficará em quarentena nos Estados Unidos, seguindo os protocolos de segurança sanitária.
Queiroga fez parte da comitiva que acompanhou Bolsonaro para a 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). Em nota, a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) informou que os demais integrantes realizaram o exame e testaram negativo para a doença. Todos chegaram no Brasil por volta das 7h e retomaram normalmente seus trabalhos, incluindo Bolsonaro, que seguiu para o Palácio do Alvorada.
A recomendação da Anvisa tem como base o Guia de Vigilância Epidemiológica para Covid-19, publicado pelo Ministério da Saúde. O documento prevê que cada pessoa identificada como contato deve receber informações sobre a “importância de se realizar o isolamento por até 14 dias após o último dia de contato com o caso suspeito ou confirmado de covid-19”.
Além do isolamento de 14 dias, a Anvisa orientou que os integrantes da comitiva desembarcassem no Brasil de forma a expor o mínimo possível ambientes e pessoas; que cumpram isolamento na cidade de desembarque no Brasil, evitando novos deslocamentos; e que sejam novamente testados em solo brasileiro. Depois do desembarque, a agência ainda propôs que seja realizada a limpeza e desinfecção da aeronave conforme protocolos de higienização.
“A agência submeteu à Casa Civil considerações relativas aos regramentos vigentes e antecipou recomendação sanitária alinhadas às regras brasileiras que visam à proteção dos viajantes e da população brasileira”, diz a nota. A Casa Civil da Presidência e a Secom ainda não se manifestaram sobre a questão.
Entre as autoridades que tiveram contato próximo com Queiroga nos últimos dias estão, além do presidente Bolsonaro, os ministros da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos, da Justiça, Anderson Torres, das Relações Exteriores, Carlos França, e do Turismo, Gilson Machado, e também o presidente da Caixa, Pedro Guimarães.
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