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sábado, 11 de setembro de 2021
Mãe e filha imobilizam adolescente que invadiu casa e estuprou uma delas
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Crime ocorreu na noite de ontem, na Grande BH (IMAGEM ILUSTRATIVA/Amanda Dias/BHAZ) Uma mulher de 41 anos e uma filha dela, de 14, conseguiram imobilizar um adolescente que invadiu a casa em que a família estava, em Igarapé, na região metropolitana de Belo Horizonte, na noite de ontem (10). O suspeito entrou no local com uma arma de fabricação caseira e estuprou a mulher, que estava com a filha mais velha e outros dois filhos, gêmeos de 10 anos. De acordo com a PM, a mulher relatou que depois de ter sido estuprada o adolescente esqueceu a arma em cima de uma mesa. Foi então que ela o segurou, enquanto a filha mais velha usou um taco de sinuca para golpeá-lo. O suspeito foi amarrado e mantido no local até a chegada de policiais militares. Depois de ser detido, o adolescente foi levado para uma UPA da cidade. Ele tinha escoriações pelo corpo e um corte no supercílio, provocado pelo taco de sinuca. O suspeito disse que tinha a intenção de roubar celulares. Crime sexualO crime de estupro é previsto no art. 213, e consiste em “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”. Mesmo que não exista a conjunção carnal, o criminoso pode ser condenado a uma pena de reclusão de seis a 10 anos. O art. 217A prevê o crime de estupro de vulnerável, configurado quando a vítima tem menos de 14 anos ou, “por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato, ou que, por qualquer outra causa, não pode oferecer resistência”. A pena varia de 8 a 15 anos.Já o crime de importunação sexual, que se tornou lei em 2018, e é caracterizado pela realização de ato libidinoso na presença de alguém e sem sua anuência. O caso mais comum é o assédio sofrido por mulheres em meios de transporte coletivo, como ônibus e metrô. Antes, isso era considerado apenas uma contravenção penal, com pena de multa. Agora, quem praticá-lo poderá pegar de um a 5 anos de prisão. Onde conseguir ajuda?Caso você seja vítima de qualquer tipo de violência de gênero ou conheça alguém que precise de ajuda, pode fazer denúncias pelos números 181, 197 ou 190. Além deles, veja alguns outros mecanismos de denúncia: Delegacia Especializada em Atendimento à Mulherav. Barbacena, 288, Barro Preto | Telefones: 181 ou 197 ou 190 Casa de Referência Tina Martinsr. Paraíba, 641, Santa Efigênia | 3658-9221
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