Setor da saúde teve aumento de cerca de 10% de pessoal no primeiro ano da Covid-19; governo quer baixar pobreza multidimensional para 27%, metade do nível atual; aumento da representação de mulheres nas estruturas de tomada de decisão.
A expectativa de vida em Angola cresceu 19 anos entre 2000 e 2019. Em média, os cidadãos do país passaram a viver de 42 para 61 anos durante o período, anunciou a ministra de Estado para Área Social, Carolina Cerqueira.
Na apresentação do Relatório Nacional Voluntário no Fórum de Alto Nível sobre o Desenvolvimento Sustentável, as autoridades ressaltaram que o Índice de Desenvolvimento Humano subiu de 0,400 para 0,581 pontos no mesmo período.
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Mas a crise de saúde, aliada à queda do preço do petróleo, obrigou a tomar medidas excepcionais para mitigar os efeitos em comunidades, famílias e negócios. Angola é um dos maiores produtores mundiais do recurso.
Diante do desafio da pandemia, o setor de saúde aumentou cerca de 10% de pessoal para 77.419 profissionais. Entre os recém-contratados estão médicos, enfermeiros, especialistas de diagnóstico, técnicos gerais e de apoio hospitalar.
“No mesmo ano, o país atingiu 5.581 novas camas, o que reforçou a capacidade de internamento em unidades de saúde, permitindo também a quarentena e tratamento de pacientes Covid-19, que foi reforçado com seis hospitais de campanha espalhados em Luanda e outras regiões do país.”
Outro marco importante para a saúde em Angola foi o aumento em cobertura de testes de HIV em mulheres grávidas de 46% em 2019 para 62% em 2020. No mesmo ano, o acesso ao tratamento antirretroviral esteve a um ponto percentual a menos do dobro: cresceu de 36% em 2018 para 71% no ano passado.
A ministra destacou ainda que para promover o desenvolvimento, Angola quer consolidar a democracia e o Estado de Direito, combater a corrupção, a lavagem de dinheiro, os crimes e a impunidade.
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