A pequena Laura Büchele, de apenas 9 anos de idade, tornou-se membro da mais antiga e respeitada sociedade de pessoas com alta inteligência do mundo, a MENSA. Após fazer um primeiro teste de QI, com 7 anos, o resultado já chamou a atenção: marcou 139 pontos, considerado muito alto.
A menina se mudou para os Estados Unidos com a família há três anos, onde começou a fazer os testes e campeonatos da escola para entrar na MENSA. A mãe dela, Bruna Büchele, conta que a filha começou a estudar inglês no jardim de infância. "Falaram que ela poderia repetir o primeiro ano, mas, desde que ela começou, foi surpreendente! Ela compreendia 100% das aulas, tanto escrita quanto leitura, e até já lia livros em inglês", lembra.
Ao chegar na nova escola, os professores perceberam seu talento especial. "A professora nos chamou e disse que ela tinha uma habilidade extraordinária para aprender. Laura foi alfabetizada em português e o curso de inglês, na escolinha que ela frequentava no Brasil, era básico. Mas a imersão na escola norte-americana foi muito rápida. Ela começou a se destacar e acabava tudo primeiro", conta a mãe.
Além do desempenho na escola, a menina pedia para aprender mais coisas. "Ela começou a fazer aulas de piano, e simplesmente tirava uma música só de ouvir. Também pediu para aprender francês, e era perceptível a facilidade com que aprendia", elogia.
"Laura é fanática por livros, lê um ou dois toda semana. Faz cálculos complexos de cabeça. As notas dela são incríveis. Ela está na quarta série, mas, segundo os professores, a sua leitura equivale a de um estudante do sétimo ano. Todos os testes que ela fez para matemática e língua inglesa equivalem ao sexto ano. E é muito provável que quando chegar no ensino médio, ela consiga pular etapas. Por enquanto, eles consideram importante ela concluir o ensino fundamental. Mas a professora já deixa ela pegar livros do sétimo ano quando sobra um tempinho", explica.
Mesmo com tamanha inteligência, Laura adora brincar com seus amigos. "Quero que ela tenha uma infância feliz e viva esse momento que é único na vida. Desejamos que que ela brinque com os amigos na rua, mas sem disperdiçar o dom que ela tem. Ela já até sugeriu formas de combater o coronavírus. Temos que dar esse espaço para que ela continue criando e explore todas as coisas que ela quiser", sugere.
A mãe também acredita que, se fosse no Brasil, talvez a filha não teria o potencial descoberto. "Provavelmente, se estivéssemos no Brasil, ela não teria recebido toda essa orientação e incentivo na escola. Sei que no nosso país tem crianças que se destacam, mas, muitas vezes, não recebem orientação ou nem são identificadas. Como a Laura, devem ter muitos outros por aí que, se fossem guiados, seriam pequenos gênios inventando várias coisas para melhorar e facilitar nossa vida", completa.
Outro brasileiro que faz parte desta associação é o neurocientista, filósofo e psicanalista Fabiano de Abreu.
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