Além de serem contra o impeachment, os manifestantes tecem duras críticas ao PMDB, principalmente ao vice-presidente Michel Temer e o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha. Os participantes do ato também defendem o retorno do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil e sua candidatura à presidência da República na próxima campanha.
Durante discurso, o prefeito Osni Cardoso defendeu a continuidade da operação "Lava Jato" e cobrou punição para os políticos corruptos. “Espero que eles tenham vergonha na cara e levem à diante a Lava Jato, encerrem a Lava Jato e mostrem quem realmente roubou e quem construiu a corrupção nesse país”, disse, lamentando que, no modelo político atual, os prefeitos que vencem as eleições não levam o poder e não conseguem governar sem concessões.
Os manifestantes pró-governo se reuniram em ao menos 25 capitais e outras 31 cidades brasileiras na tarde desta quinta-feira (31). Além de Salvador, que reuniu mais de 25 mil pessoas, os protestos também aconteceram em estados como Brasília, São Paulo, Santa Catarina e Sergipe. Organizado por movimentos sociais, os atos reuniram cerca de 825 mil pessoas com roupas vermelhas, cor que representa o Partido dos Trabalhadores.
O Distrito Federal foi considerado o protesto mais importante, por reunir líderes de todo o país; 200 mil, segundo organizadores. Em Pernambuco, o ato pró-democracia contou com 40 mil participantes e bonecos gigantes de Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No Rio Grande do Sul, ao menos 80 mil pessoas foram às ruas na capital, Porto Alegre. Fortaleza contou com cerca de 50 mil pessoas, enquanto em Belo Horizonte cerca de 30 mil pessoas foram aos atos pró-governo. A hashtag #BrasilContraoGolpe chegou a ser o assunto mais comentado por brasileiros no Twitter.
Políticos e lideranças participaram do ato realizado em Serrinha |
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