“Se os ‘LGDBTYH’, não sei, querem o respeito, eles precisam ser mais compreensivos com aqueles que hoje ainda não entendem direito e estão se abrindo para isso. É difícil educar filhos ao falar sobre isso, sabia? Vou dizer ao público ‘LGBTC’ que é muito difícil saber o que eu vou falar? Como vou falar?”, diz a apresentadora.
Apresentadora defende influenciadores
Na ocasião, Patrícia Abravanel tentava justificar o fato do ator Caio Castro e a ex-BBB Rafa Kalimann compartilharem o trecho de um vídeo em que um pastor diz não ser “a favor do relacionamento” entre pessoas do mesmo sexo. A global chegou a apagar o vídeo, enquanto o ator manteve os stories, e ambos pediram desculpas pela rede social.
Sobre isso, a apresentadora comentou que “não acha” que Caio Castro e Rafa são preconceituosos ou homofóbicos. “Acho que eles foram educados de outra maneira”, defendeu.
Rapidamente, o vídeo repercutiu e internautas, além de reforçarem que atitudes homofóbicas são atitudes criminosas, rebateram os argumentos da apresentadora. “A gente tem que aceitar calado a homofobia até que todo mundo aprenda”, disse um internauta, em um resumo certeiro da fala de Abravanel. “Em rede nacional defendendo o direito de ser homofóbico”, disse um segundo. Confira parte da repercussão:
Homofobia é crime
Vale lembrar que cometer discriminação contra pessoas LGBT+ é considerado crime no Brasil desde junho de 2019. O STF (Supremo Tribunal Federal) reconheceu os direitos fundamentais da comunidade e definiu que:
- “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito” em razão da orientação sexual da pessoa poderá ser considerado crime;
- a pena será de um a três anos, além de multa;
- se houver divulgação ampla de ato homofóbico em meios de comunicação, como publicação em rede social, a pena será de dois a cinco anos, além de multa;
- a aplicação da pena de racismo valerá até o Congresso Nacional aprovar uma lei sobre o tema.
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