Baixas temperaturas no Hemisfério Sul agravam situação das pessoas que enfrentam desemprego e dificuldade de assistência médica; mais de 2 milhões de refugiados e migrantes fugiram da Venezuela para países vizinhos.
A Agência da ONU para Refugiados, Acnur, está preocupada com venezuelanos obrigados a fugir de suas casas por causa da crise no país.
Segundo o Acnur, 2 milhões de venezuelanos vivem hoje abrigados em outras nações da região incluindo o Brasil.
Alimentos
Muitos enfrentam desemprego, falta de serviços de saúde e com a chegada do inverno no Hemisfério Sul, a situação tende a piorar.
O alto número de casos e mortes por Covid-19 em países como Argentina, Chile, Paraguai, Uruguai, Peru e Brasil é um outro motivo de preocupação.
Os refugiados venezuelanos foram incluídos na resposta, mas a pressão sobre hospitais e outras instalações de saúde tem dificultado o tratamento.
Os refugiados não têm recursos para enfrentar o inverno e muitas famílias reclamam da redução de alimentos.
Asilo
O representante do Acnur na América do Sul, Juan Carlos Murillo, agradece o apoio dos países e diz que é necessário mais suporte para atender os refugiados.
Desde o início da crise na Venezuela, em 2015, pelo menos 5,4 milhões de pessoas tiveram que deixar o país.
Dados oficiais indicam que 800 mil pediram asilo a outras nações.
Cerca de 2,5 milhões foram abrigados em outros países das Américas.
O número de solicitações de asilo por parte de venezuelanos subiu 8.000% desde 2014.
Ano passado, o Acnur fez um apelo de US$ 260,7 milhões para socorrer os venezuelanos.
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