Jandira Feghali - Foto: Michel Jesus/Agência Câmara
Preso por suposto envolvimento num esquema de pagamento de propina da Prefeitura do Rio de Janeiro, o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) sai pela porta dos fundos a nove dias de deixar o cargo. É o que diz a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) para quem a prisão deve seguir o devido processo legal.
“E Crivella sai pela porta dos fundos! Não sabemos como se desenvolveu o processo nem a investigação, mas acontece depois de DOIS pedidos frustrados de impeachment e MUITAS denúncias não respondidas”, publicou Jandira no Twitter.
Para ela, a prisão precisa seguir as normas processuais. “Penso que toda prisão deve ser consequência do devido processo legal. Muita coisa nublada”, disse.
O deputado Marcelo Freixo (PSOL-RJ) afirmou que o governo de Crivella foi marcado por irregularidades. “Incompetência, descaso e corrupção. Essas são as marcas de Crivella, um prefeito que em vez de governar a cidade preferiu sequestrá-la p/ um projeto de poder criminoso, obscurantista e que sacrificou a vida de milhares cariocas. Inspirado e apoiado pelo presidente da República”, postou na rede social.
Outros acusados
Os policiais cumpriram sete mandados de prisão. Além de Crivella, são alvos o ex-senador Eduardo Lopes (Republicanos-RJ), o empresário Rafael Alves e o ex-tesoureiro de campanhas eleitorais de Crivella, Mauro Macedo.
Há mandados contra Fernando Morais (delegado), Cristiano Stokler e o empresário Adenor Gonçalves. O ex-senador Eduardo Lopes não foi encontrado em casa. Ele foi presidente da Rio-tur e assumiu a vaga no Senado após a eleição de Crivella para a Prefeitura do Rio, em 2016.
Segundo os investigadores, as empresas que desejavam fechar contratos com a prefeitura ou tinham recursos a receber do município eram obrigadas a pagar propina à Rafael. Em troca, o empresário facilitava a assinatura dos contratos e o pagamento das dívidas.
Com informações do UOL
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