O governador João Doria anunciou nesta quinta-feira, 10, o início da produção da CoronaVac no Brasil. O anúncio, realizado em uma coletiva de imprensa no Instituto Butantan, que vai produzir a vacina da farmacêutica chinesa Sinovac no país, marca uma nova fase na disponibilização da vacina contra o coronavírus em meio a uma polêmica entre o governo de São Paulo e o Ministério da Saúde.
Segundo o governador, a capacidade de produção chegará a 1 milhão de doses por dia. A fábrica vai funcionar 24 horas, durante os sete dias da semana. De acordo com Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, o dossiê final da CoronaVac, quando estiver pronto, será submetido à Anvisa de duas formas: no rito habitual e também com pedido de registro emergencial.
O órgão vinculado ao governo de São Paulo aguarda a análise da eficácia do imunizante, que está sendo feita por um comitê internacional. A expectativa é que ela seja finalizada até 15 de dezembro, prazo também do envio da documentação final à Anvisa. Além disso, explicou o diretor do Butantan, os dados serão avaliados pela agência regulatória chinesa e, se aprovado, poderá existir uma solicitação para aplicar emergencialmente no Brasil.
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