Crédito da Foto: divulgação/Polícia Civil
Um laboratório protético foi interditado pela Delegacia Especial de Crime contra o Consumidor do Rio de Janeiro (Decon-RJ) nesta segunda-feira (1/2). Segundo a Polícia Civil, os responsáveis pelo local adquiriam as dentaduras em cemitérios clandestinos na Região Metropolitana do estado e revendiam o material para clínicas odontológicas como se fosse novo.
Dois suspeitos foram presos em flagrante no local, situado na Zona Norte da capital fluminense. Eles responderão por crimes contra o consumidor e saúde pública. Somadas, as penas podem chegar a seis anos de reclusão.
Investigações apontam que o material, conhecido como roach, prótese dentária removível, passava por um processo químico para ganhar aparência de produto novo. Ainda segundo a polícia, os responsáveis comercializavam o "produto" com consultórios odontológicos do Rio de Janeiro, por cerca de 50% do custo habitual.
O processo de fraude ocorre há pelo menos três anos e não é possível contabilizar a quantidade de próteses reutilizadas. A suspeita é que as clinicas que adquiriram as peças desconheciam a procedência do material e também eram lesadas.
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