O presidente Jair Bolsonaro confirmou nesta quinta-feira (1º), durante sua live semanal nas redes sociais, que vai indicar o desembargador Kássio Nunes para o STF (Supremo Tribunal Federal). "Tenho certeza de que vocês vão gostar do trabalho dele no Supremo Tribunal Federal", afirmou.
De acordo com Bolsonaro, a indicação para a vaga que será aberta com a aposentadoria do ministro Celso de Mello será confirmada no Diário Oficial desta sexta-feira (2).
A fala de Bolsonaro surge um dia após fontes extraoficiais apontarem que Nunes, TRF1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região), seria o nome escolhido para a vaga na Suprema Corte. Caso a indicação seja confirmada, o nome de Nunes terá que ser aprovado pelo Senado Federal ante de ele poder assumir a cadeira no STF.
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Bolsonaro também defendeu Nunes das críticas que vem sofrendo por seu voto contra a deportação do ex-ativista Cesare Battisti e pelo fato de ele ser contra o armamento da sociedade. "É impressionante como se julgam as pessoas por causa de nada", criticou o presidente.
Para a próxima indicação a que terá direito no ano que vem, o presidente estabeleceu que o nome escolhido “tem que ser terrivelmente evangélico”. “Não adianta chegar aqui com um currículo 10. Se eu não conhecer, não vou indicar”, afirmou ao declarar um “tremendo respeito pelos 30 milhões de evangélicos”.
Ele diz que o atual ministro da Justiça, André Mendonça, e o ministro-chefe da Secretaria Geral, Jorge Oliveira, estão entre os prováveis nomes para a futura indicação.
“Eu quero botar uma pessoa lá não é para perder tudo por 10 a 1. Eu quero que essa pessoa vote de acordo com as suas convicções, de acordo com o interesse dos conservadores, mas que busque uma maneira de ganhar alguma coisa lá também”, explicou.
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