A Bahia registrou, nas últimas 24 horas, 41 novos óbitos por Covid-19. Segundo o boletim divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), as mortes ocorreram em diversas datas, por causa de registros tardios e/ou acúmulo de casos. Com essa atualização, o estado já teve, desde o início da pandemia, 5.590 vítimas pela doença.

Também conforme o boletim, 2.398 novos casos do novo coronavírus foram identificados nas últimas 24 horas, somando o total de 268.137 contaminados. Desses, 253.145 pacientes já são considerados curados (possuem mais de 14 dias do início dos sintomas) e 9.402 permanecem em acompanhamento.  O boletim informa ainda que 87.144 casos estão em investigação e 23.823 profissionais da saúde foram infectados.

Dos 417 municípios baianos, 415 já registraram algum caso da doença, com maior proporção em Salvador (29,73%).  Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 100 mil habitantes foram: Ibirataia (5.936,52), Almadina (5.838,21), Itabuna (5.052,46), Dário Meira (4.957,98), Salinas da Margarida (4.748,84).

Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas de hoje.

REGISTROS TARDIOS

De acordo com a Sesab, os novos óbitos divulgados nesta sexta ocorreram nos meses de maio, junho, julho, agosto e início de setembro. O órgão de saúde informou que, os registros tardios se devem a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos.

Veja tabela:

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Imagem: divulgação/Sesab

PERFIL

O boletim aponta ainda que, do total de óbitos pela doença na Bahia, 55,92% eram do sexo masculino e 44,08% do sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 52,27% corresponderam a parda, seguidos por branca com 16,31%, preta com 15,55%, amarela com 0,84%, indígena com 0,11% e não há informação em 14,92% dos óbitos. 

Das vítimas, 75,12% possuíam algum tipo de comorbidade (doença preexistente). A maioria deles (76,57%), sofriam de doenças cardíacas e crônicas.