Adryane Ribeiro, e suas duas filhas, Gleicy Kelly Ribeiro dos Santos e Ruthy Ribeiro, morreram da mesma forma, em três segundas-feiras, o que chamou a atenção da polícia. No dia 11 de outubro do ano passado, Elisângela foi presa preventivamente, junto com o marido, Valci Boaventura Soares, mas ele foi solto pouco tempo depois.
De acordo com as investigações, a autora do crime passou a demonstrar interesse pelo marido da última vítima, Adryane Ribeiro, e as duas se desentenderam. A polícia apurou que Elisângela utilizou um inseticida misturado em alimentos oferecidos às vítimas para consumar o crime.
CASO
Com o mau súbito e falecimento de uma mulher ocorrido na noite do dia 13 de agosto, a concretização de uma infeliz coincidência passou a chamar atenção de muita gente na cidade. Isso porque a vítima, Adryane Ribeiro, estava convivendo com a perda recente de duas filhas, que tinham morrido nas duas segundas-feiras anteriores.
Em todos os casos, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) fez o primeiro auxílio às vítimas. No dia 30 de julho, Gleicy foi encaminhada ao Hospital de São Félix, onde, segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura de Maragogipe, teve sua morte relacionada com problemas de diabetes.
No dia 6 de agosto, foi a vez de Ruthy passar mal. A criança, de apenas um ano, foi levada para a UPA local e, também faleceu. O corpo de Gleicy foi exumado no início de setembro depois dos outros dois casos parecidos.
A prisão do casal gerou revolta em Maragogipe. No dia em que a dupla foi levada para a Delegacia Territorial, centenas de pessoas protestaram na porta da unidade policial. Um aparato envolvendo as Polícias Militar e Civil precisou ser montado para que não existisse a possibilidade de uma invasão ao prédio público.
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