De acordo com a titular da 3ª Promotoria de Justiça de Serrinha e coordenadora da operação, promotora Letícia Baird, os produtos estavam "expostos à venda sem qualquer forma de resfriamento ou selo de inspeção". Constatadas as irregularidades, a promotora acionou a Vigilância Sanitária Municipal, que apreendeu as carnes impróprias e autuou os responsáveis.
Realizada com o apoio da Polícia Militar, a operação constatou ainda violações ao direito do consumidor. A promotora de Justiça Baird afirmou que as instalações são "precárias e insalubres, não havendo sequer água de torneira à disposição para higiene na manipulação dos alimentos".
Letícia Baird acrescentou que as irregularidades prejudicam também os pequenos comerciantes do local. A ação contou o apoio de uma bióloga doutorada em bem-estar animal e de uma estagiária de Direito.
"Vale ressaltar que essas informações sobre iminência de reforma são de conhecimento da Promotoria de Justiça de Serrinha, de modo que a ação ocorrida nesta quarta-feira, 6, causou surpresa e estranheza ao município, sobretudo porque havia um diálogo em andamento", diz a nota.
O prefeitura diz ainda que reconhece o papel institucional do Ministério Público, mas reitera o entendimento de que uma cultura de mais de cinquenta anos não será modificada em um ou dois anos, sendo necessária a construção de diálogo para encontrar a solução mais adequada.
"Aos feirantes, novamente, fica a solidariedade da prefeitura de Serrinha, que continuará colocando sua estrutura a serviço do povo e não se furtará em defender aqueles que lutam de forma justa pelo seu pão de cada dia", finaliza.
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