Jairinho, como era conhecido pela família, bebia, por volta das 19h, na companhia de amigos, em sua casa, no dia 17 de agosto, quando alguém teria pego uma garrafa de álcool, lançado o líquido sob o corpo dele e ateado fogo. As pessoas que estavam no momento do crime não foram identificados pelos familiares.
O lavrador morava sozinho ao lado da casa da mãe que, no momento do crime, estava viajando para realizar tratamentos médicos no estado do Tocantins. Foi um vizinho que passava pela residência que percebeu o corpo da vítima em chamas, acionado, logo em seguida, a ajuda de médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
O lavrador bebia casualmente e costumava realizar encontros na sua residência. A família não sabe ao certo o que teria motivado o crime, já que ele era conhecido por ser uma pessoa calma e sem históricos de ameaça e violência.
"Realmente não sabemos o que aconteceu. Falaram em suicídio, mas não acreditamos porque ele não tinha depressão. Ele estava com outras pessoas, que não sabemos quem são. Talvez tenha sido mesmo um homicídio", comenta a sobrinha Josenilda de Jesus, 23.
A sobrinha estava na companhia do tio desde que ele foi encaminhado do Hospital Teixeira Sobrinho, em Jacobina, para o HGE, onde deu entrada no dia 18. Desde então, ele permaneceu sedado até a última segunda-feira (26), quando não resistiu aos ferimentos, morrendo na unidade de saúde por volta das 23h.
Jairinho não era casado e não tinha filhos. Os familiares realizam na manhã desta quarta-feira (29), no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues, em Salvador, os procedimentos para liberação do corpo do lavrador que vai ser sepultado em sua cidade natal.
A autoria e a motivação do crime são investigados pela Polícia Civil. Ninguém foi preso até o momento. As informações são do Correio24horas.
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