A desembargadora Ana Lúcia dos Anjos pediu vistas e acabou adiado o julgamento dos habeas corpus, que garantem a liberdade dos jovens de classe média acusados por tráfico de drogas sintéticas, presos pela polícia durante a Operação Jardim do Éden. Todos os acusados presos ganharam o direito de responder aos processos em liberdade, provisoriamente, por meio de medida liminar e os habeas corpus continuam pendentes de julgamento na Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Sergipe.
Nesta terça-feira, 21, quatro habeas corpus foram colocados na pauta da Câmara Criminal. O julgamento foi iniciado e a desembargadora Maria Angélica França e Souza, relatora do processo, chegou a ler o voto na sessão da Câmara Criminal com o entendimento de manter a liminar, assegurando a liberdade dos acusados. Mas a desembargadora Ana Lúcia dos Anjos pediu vista, suspendendo o julgamento. Além do voto de Ana Lúcia, também fica pendente o voto do desembargador Roberto Porto que optou por aguardar o voto de vista.
Entre os contemplados com o voto da desembargadora Angélica França estão os réus Pedro Cerqueira Maynard Wendel e Wainer Schweter Ganda. Os advogados de defesa, respectivamente Evânio Moura e Valter Neto, estão confiantes que os desembargadores Ana Lúcia dos Anjos e Roberto Porto seguirão a íntegra o voto da relatora.
Trata-se do julgamento de mérito restrito ao habeas corpus, que garante aos réus o direito de responder aos respectivos processos em liberdade. E os processos judiciais relativos às acusações por tráfico e uso indevido de drogas e condutas afins continuam tramitando na 4ª Vara Criminal. Os advogados defendem a absolvição dos acusados considerando que a quantidade de drogas apreendida não se caracteriza como tráfico.
Por Cassia Santana
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