Um homem e uma mulher foram presos acusados de matar a afilhada Atyla Arruda Barbosa, de 20 anos, em Mongaguá, no no estado de São Paulo. De acordo com informações iniciais, ela teria sido vítima de afogamento na praia, mas a Polícia Civil descobriu que, os dois na verdade, queriam o seguro de vida da jovem, avaliado em R$ 260 mil.
De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), o corpo da jovem foi encontrado por equipes do Corpo de Bombeiros em uma praia da cidade, com sinais de afogamento, no mês passado. A vítima foi encaminhada ao Instituto Médico Legal (IML) e uma investigação foi iniciada pela Polícia Civil.
Depois de apuração feita, as autoridades descobriram que a jovem morava fora da região e quis viver com os padrinhos, um homem de 47 anos e uma mulher, de 41, no primeiro semestre deste ano, para buscar novas oportunidades. A madrinha, contudo, era a única beneficiária de um segura feito pela vítima.
De acordo com a Polícia Civil, a jovem foi morta no mar de forma proposital, pelo padrinho, em meio a um nevoeiro, para que o casal ficasse com o valor da indenização, recebida em caso de acidentes. Os dois simularam que a afilhada teria se afogado para esconder o homicídio.
Nessa última sexta-feira (17), logo após o pedido de prisão preventiva ser decretado pela Justiça, os policiais prenderam os suspeitos na casa em que residiam, na cidade de Itanhaém. Foram encontrados vários documentos, livros e um punhal.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, o comportamento do casal, foi o principal determinante para o pedido de prisão temporária. O homem e a mulher foram encaminhados para a Delegacia da cidade e, logo após, para a Cadeia Pública. O caso ainda está sendo investigado.
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