quarta-feira, 8 de agosto de 2018

DNA confirma que suspeito de matar mulher grávida em Serrinha era pai da criança


Um exame de DNA confirmou que o bebê que a jovem Daiane Reis Mota, de 25 anos, esperava quando foi morta pelo companheiro, no dia 16 de dezembro de 2017, na cidade de Serrinha, era filho do autor do crime. A criança não sobreviveu.

O resultado do laudo que foi entregue na terça-feira (7) e que o Portal Cleriston Silva - PCS - teve acesso, não trouxe surpresa para a família, que já esperava que a menina fosse filha de Adilson Prado Lima Júnior. O suspeito ainda não foi julgado, mas continua preso no presídio de segurança máxima de Serrinha.

Adilson Júnior foi preso um dia após o crime. Ele chegou a denunciar o desaparecimento da mulher, a ajudar a polícia nas buscas pela jovem. O suspeito confessou que matou a mulher após as investigações apontarem que Daiane saiu de casa pela última vez na companhia dele.

À polícia, o suspeito disse que decidiu cometer o crime após encontrar mensagens no celular de Daiane. O conteúdo das mensagens não foi divulgado. Adilson detalhou, ainda, que a vítima foi baleada quando estava de costas e não teria desconfiado que seria morta.

Segundo a polícia, Adilson matou a mulher com um tiro na nuca, depois de ter usado a desculpa de que mostraria a ela um terreno que seria comprado pelo casal. A jovem estava com o parto marcado para dois dias após o crime. Conforme a polícia, Adilson Júnior confessou o crime e disse que matou a jovem após encontrar mensagens no WhatsApp dela.

Exame aponta que Adilson Prado Lima Júnior era o pai da filha que Daiane esperava
  
Crime - Daiane, que estava gravida de nove meses, foi dada como desaparecida na tarde de sábado, 16. Amigos e familiares fizeram campanha em redes sociais para tentar localizá-la.

O corpo da grávida foi encontrado por ciclistas, na manhã de domingo, 17, em uma área de mata fechada na localidade conhecida como “Barra do Vento”, na região do povoado Murici. A jovem deixou um filho de dois anos de um relacionamento anterior.

Adílson chegou a procurar a Delegacia Territorial (DT) para denunciar o desaparecimento da mulher, mas acabou caindo em contradição durante o depoimento. Ele suspeitava que a mulher estava grávida de outro homem.

Adilson também afirmou que escondeu o celular da vítima para dificultar as investigações. A carteira e o celular da vítima foram encontrados sobre um armário na casa onde o casal morava.

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