O município de Serrinha, há 183 quilômetros de Salvador, registrou uma redução de 35% nos crimes contra vida no ano passado, comparando ao ano anterior, foram 26 vítimas em 2015 contra 17 em 2016. Outros dados também revelam a atuação e trabalho afinado das Polícias Civil e Militar na cidade, 145 pessoas foram presas em flagrante em 2016 e 174 inquéritos com autoria foram remetidos à Justiça.
Além de ter ganho um Distrito Integrado de Segurança Pública (Disep), em novembro do ano passado, num investimento de R$ seis milhões, que reúne o 16o Batalhão da Polícia Militar, a Delegacia Territorial e a Coordenadoria Regional de Polícia Técnica, a cidade conta também com uma sede do Ronda Maria da Penha e recebeu reforços para as corporações. A Polícia Civil ganhou 04 delegados e 03 investigadores, e a PM teve um incremento de 30 soldados ao seu efetivo.
Para o Tenente-Coronel Gilson Paixão, comandante do 16o Batalhão, a inauguração do Disep veio coroar o trabalho das polícias. “A nova estrutura trouxe maior comodidade para o público interno (policias) e externo, e também o Governo do Estado fez investimentos importantes, como uma viatura modelo Ranger, que recebemos agora em 2017 e coletes balísticos”, disse o Tenente-Coronel.
Ainda segundo ele, a atuação do policiamento ostensivo contou com diversas operações, como a como a Distrito, na zona rural e a Intensificação em toda a região. “Temos uma boa relação com o titular da Coorpin daqui, trocamos muitas informações, o que facilita muito o trabalho”, afirmou Paixão. “Realmente temos uma parceria muito firme aqui na região, e o novo Disep veio agregar mais qualidade a esse trabalho”, explicou o delegado Mozart Cavalcanti, responsável pela 15a Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin).
Maria da Penha
Iniciado em junho de 2015 em Serrinha, a Ronda Maria da Penha, que atende mulheres vítimas de violência doméstica e familiar que estejam sob medida protetiva, já apresenta bons números de produtividade policial. Em 2016 foram seis prisões, 11 encaminhamentos à delegacia, além de uma arma de fogo apreendida.
“Ouve uma excelente aceitação por parte da comunidade, mulheres que mal saíam de casa, tinham muito medo, e hoje já trabalham, então a Ronda transmite essa sensação de liberdade com segurança para essas mulheres”, explicou a Tenente Manuela Silva, comandante do Ronda Maria da Penha no município, lembrando ainda que 12 mulheres foram acompanhas no ano de 2016.
Fonte: Ascom/Mateus Ribeiro
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