O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, confirmou que a China reabriu o mercado para importação de carne brasileira. Ele avaliou que essa decisão é um ponto de inflexão na crise aberta após as revelações da operação Carne Fraca, da Polícia Federal.
Também neste sábado, o ministro da Agricultura do Egito anunciou a retomada da importação de carne brasileira, mas ressaltou que os carregamentos de navios estarão sujeitos a inspeção tanto na saída quanto na chegada do país. Outro país a liberar a entrada dos alimentos hoje foi o Chile, que manteve a restrição apenas aos 21 frigoríficos investigados pela PF.
Os desembaraços aduaneiros na China, que estavam suspensos, serão retomados a partir da segunda-feira, com algumas restrições. Serão bloqueados os produtos fabricados na SIF350, planta da JBS localizada na Lapa, no Paraná. Além disso, também ficaram retidos os produtos que tiverem os certificados assinados por pessoas investigadas. "São sete fiscais que têm problema, e todas as cargas que eles assinaram estão suspensas. O resto está liberado", explicou.
Agora, o próximo objetivo do governo é ir "atrás dos mercados que ainda não retomaram (a importação da carne brasileira)". Para Maggi, a liberação da China "era uma batalha importante" devido à influência sobre outro mercado. "Acho que Hong Kong, como é um entreposto, tem muito mercado com a China. Se a China nos liberou, não tem porque eles nos manterem suspensos. Foi importante por todo o trabalho que foi feito essa semana."
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