De acordo com informações da Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), os detentos fizeram a manifestação para reivindicar transferências para outras delegacias da região, além de visita íntima nas celas.
A Polícia Civil informou que, após a confusão, pediu à Justiça a transferência dos presos que teriam liderado a rebelião para outras unidades de cidades vizinhas e que aguarda uma decisão. Conforme a polícia, 32 detentos estavam na delegacia no momento do motim, mas não há informações sobre quantos participaram da rebelião. Como algumas celas ficaram quebradas, a polícia informou que analisa a possibilidade de transferência de outros detentos.
"Alguns presos queriam a liberdade, outros queriam transferência para presídio e nós fizemos a contenção. Cercamos a área do complexo policial e conseguimos libertar o refém e ninguém ficou ferido", afirmou o delegado Geraldo Adolfo Barreto, titular da 12ª Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Coorpin/Itaberaba).
Agentes da Coordenação de Operações Especiais (COE), que saíram de Salvador, negociaram com os presos a liberação dos presos e o fim do motim. Ao todo, 50 policiais militares e civis participaram da ação.
Caso - A rebelião teve início por volta das 8h30. Segundo a Polícia Civil, um carcereiro foi servir o café e acabou sendo rendido pelos presos e feito como refém. Os detentos, segundo a polícia, passaram a gritar e quebrar objetos que estavam no pátio da carceragem.
Eles também queimaram colchões e roupas e pediam a presença de um representante da Justiça para negociar. Um preso passou mal por causa da fumaça durante o motim e foi socorrido por uma ambulância. Ele foi levado à unidade de saúde da cidade e, após passar por uma avaliação, retornou para a delegacia.
Segundo a Polícia Civil, essa foi a terceira rebelião desse ano na delegacia de Ipirá. As outras duas ocorreram nos dias 20 de janeiro e 16 de fevereiro. A carceragem tem nove celas e cada uma tem capacidade para comportar quatro presos.
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