Cuiabá pode aparecer nos próximos dias em nível nacional ou até mesmo internacional como a Capital que mais registra do suicídio. Proporcionalmente, a Capital de Mato Grosso já está entre as cidades a registrar mais suicídios no País. Só neste ano, 16 pessoas já tiraram suas próprias vidas na Capital.
As vítimas, segundo levantamentos realizados pela reportagem do Portal de Notícias 24 horas News junto ao Instituto Médico Legal (IML) e a Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), estão entre todas as classes sociais, do mais pobre ao mais rico, passando pelas classes médias, baixa e alta.
Segundo levantamentos da reportagem, em janeiro cinco (5) pessoas tiraram suas próprias vida. Outras duas (2) pessoas se suicidaram em fevereiro. Em março mais duas (2) pessoas foram encontradas mortas por suicídio. Em abril a Polícia não registrou nada (0). Em maio, o mais violento com seis (6) suicídios, e em junho, em dois dias, uma (1) pessoa já se suicídio.
O total de 16 pessoas vítimas de suicídios em 154 dias - até nesta quinta-feira, dois de junho -, representa uma média de 1,6 pessoa vítima de suicídio de nove em nove dias. Um dos números mais altos do país. “Proporcionalmente Cuiabá é a cidade que mais tem registrado suicídio, principalmente neste ano”, comenta um policial da DHPP que pediu para não ser identificado.
ÚLTIMA VÍTIMA - A Polícia encontrou na manhã desta quinta-feira, 2, o corpo de Franscisco Barbierio Neto, localizado no fundo do Portão do Inferno, em Chapada dos Guimarães (Baixada Cuiabana, a 65 quilômetros de Cuiabá).
Francisco, que em vida era analista de sistema, e que antes de sumir estava à disposição do Departamento de Informática da Secretaria de Fazenda, está entre as vítimas de classe média.
Francisco Neto, sumiu na tarde deste 25 de maio e seu último contato via mensagem e celular, foi feito com a mãe dele, que mora na cidade de Maringá, no Paraná: “vocês nunca mais irão saber de mim”.
Os números podem ser os mais alto do País´. As mortes estão entre todas as classes sociais.
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