'A polícia prende e a Justiça solta'. Policial desabafa em vídeo |
“Trabalho de enxugar gelo”. Essa é a definição de alguns policiais para a labuta diária da polícia no Brasil. Como se não bastasse a falta de estrutura, carência de efetivo e o fortalecimento das organizações criminosas no país, uma Constituição ultrapassada e dispositivos de contestação legal potencializa dificuldades e a atuação dos agentes no dia a dia.
Não raro se ouve a expressão “a polícia prende e a Justiça solta”. A impressão que dá é de que acontece exatamente isso.
Uma situação que ilustra essa situação foi relatada em vídeo divulgado na internet. Nele, um policial aparece em uma abordagem ao lado de um jovem. Ele conta que o mesmo jovem havia sido preso havia três horas e já estava solto por ser 'menor de idade'.]
O jovem confirma que no momento da prisão estava de posse de uma pistola ponto 45, um revólver calibre 38, e uma grande quantidade de cocaína e maconha: “Esse é o trabalho da polícia, a gente prende e essa Justiça injusta faz esse tipo de serviço. Daqui a pouco ele começa a atuar novamente”, desabafa o policial.
Assim como nos casos de linchamento e histeria coletiva da população, situação como essa não justificam, mas motivam que o “tribunal de rua” atue dando a sentença e cumprindo-a com as próprias mãos.
E uma pergunta que deveria atormentar a mente dos defensores da manutenção da maioridade penal em 18 anos, é: Como entender um sujeito de 16 anos ter capacidade e entendimento para escolher quem deve ou não governar um país, e não ter condições de discernir sobre seus atos e responder por suas atitudes?
O jovem confirma que no momento da prisão estava de posse de uma pistola ponto 45, um revólver calibre 38, e uma grande quantidade de cocaína e maconha: “Esse é o trabalho da polícia, a gente prende e essa Justiça injusta faz esse tipo de serviço. Daqui a pouco ele começa a atuar novamente”, desabafa o policial.
Assim como nos casos de linchamento e histeria coletiva da população, situação como essa não justificam, mas motivam que o “tribunal de rua” atue dando a sentença e cumprindo-a com as próprias mãos.
E uma pergunta que deveria atormentar a mente dos defensores da manutenção da maioridade penal em 18 anos, é: Como entender um sujeito de 16 anos ter capacidade e entendimento para escolher quem deve ou não governar um país, e não ter condições de discernir sobre seus atos e responder por suas atitudes?
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