A polícia investiga o que provocou a morte do detento, mas a suspeita inicial é que Edson Marques de Brito, vulgo “Cazuza”, tenha cometido suicídio. O laudo da perícia técnica irá determinar a causa da morte.
Detento comandava extorsão de dentro da prisão - A Polícia Civil informou que o detento cumpria pena de 35 anos no regime fechado por latrocínio (roubo seguido de morte). Mas nem a prisão impediu que ele continuasse no crime. O preso, de dentro da penitenciária Lemos Brito, em Salvador, usava um celular para aplicar golpes pelo país.
Ele se passava por delegado para aplicar golpes em pessoas que tiveram os carros roubados. O esquema foi desmantelado em abril de 2011 pela Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia (SSP-BA).
Edson contava com a ajuda de duas mulheres para aplicar o golpe. Ele ligava para delegacias e postos da Polícia Rodoviária para colher informações sobre ocorrências de roubos de veículos, se passando por Policial Militar. Assim, o detento conseguia nome e telefone das vítimas, além de informações sobre o carro roubado.
Depois, Edson ligava para as vítimas e dizia estar com o carro roubado, pedindo um pagamento para devolver o veículo. O valor pedido variava entre R$ 1 mil e R$ 1,5 mil e devia ser depositado nas contas das duas comparsas do golpista. Uma delas, Adriana Barbosa Moreira, foi presa no dia 11 de abril de 2011 em Santo Antônio de Jesus. A outra, já identificada, continua sendo procurada pela SSP.
Segundo a polícia, pelos menos dez pessoas foram vítimas do golpe.
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