O Ministério Público Federal na Bahia (MPF-BA) pediu a condenação dos réus no caso conhecido como 'grampos de ACM'. O MPF alegou que o ex-vice diretor da Central de Telecomunicações da SSP/BA Alan Souza de Farias e o delegado da Polícia Civil e ex-assessor técnico da Secretaria de Segurança Pública da Bahia SSP-BA Valdir Gomes Barbosa utilizaram do aparato da SSP para realizar os grampos ilegais.
As interceptações telefônicas ocorreram em 2002 sem autorização judicial prévia e foram realizadas a mando do então senador Antônio Carlos Magalhães (ACM), que não respondeu pelo caso em decorrência do seu falecimento em 2007.
Conforme o MPF-BA, os alvos dos grampos foram os então deputados Geddel Vieira Lima, Nelson Pellegrino e Benito Gama, além do advogado Plácido de Faria e sua esposa Adriana Barreto, bem como parentes e amigos destes indivíduos.
O MPF pediu a condenação dos réus com pena de quatro anos de prisão, além da perda do cargo ou função pública pelo fato de os crimes terem sido cometidos com violação de dever para com a Administração Pública, previsto no art. 92, inc. I, "a", do Código Penal.
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