Após ficar ferido, o motorista teve de parar o carro (Imagem Ilustrativa) |
O taxista Silvio Castro Conceição, 41 anos, baleado durante um assalto na BA-535, perto da praça de pedágio, no sentido Camaçari, falou dos momentos de pânico que viveu ao se ver diante de ladrões armados.
Silvio estava transportando uma passageira, e passou por um quebra-molas, quando foi surpreendido por um grupo de homens armados. “Já tinha passado o pedágio, estava passando pelo quebra-molas quando vieram entre oito a dez homens armados já atirando. O tiro passou na frente da colaboradora (funcionária do Polo Petroquímico) e acertou a minha perna direita e saiu na perna esquerda”, relatou, em conversa com o CORREIO.
Após ficar ferido, o motorista teve de parar o carro. O grupo então se aproximou e atacou o veículo e foram bastante violentos. “Eles conseguiram entrar no carro, xingando muito. Riscaram o carro todo. Depois que tiraram tudo, mandaram a gente deitar no chão e não olhar para trás”, contou.
Silvio foi socorrido por uma ambulância da Bahia Norte, e deu entrada no Hospital do Subúrbio às 3h40, de onde teve alta médica ontem à tarde. Segundo ele, o grupo ainda chegou a atirar em uma carreta que estava passando pelo local, mas o veículo conseguiu seguir viagem. “Os motoristas que vinham atrás começaram a dar ré. Depois de tudo, fugiram por uma mata”, disse.
Nenhum suspeito foi preso pelo atentado. Não há registro de outros feridos no caso.
Medo
Uma equipe do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) esteve no local, mas o taxista já tinha sido socorrido. O táxi e as vítimas foram localizados pela polícia na região da Central dos Correios, no km 23 da rodovia, município de Teodoro Sampaio, na região conhecida como Cia Mar.
Silvio trabalha para uma locadora, transportando trabalhadores do Polo Petroquímico de Camaçari. Segundo a Polo Expresso Transporte, ele estava transportando uma funcionária de uma das empresas do Polo para Salvador, quando o assalto ocorreu. A Polo Expresso confirmou que Silvio é prestador de serviços da empresa e que ele trabalha apenas quando a empresa demanda e que, fora isso, atua como taxista na cidade.
Apesar do medo que a situação cria, o taxista disse que continuará trabalhando da mesma forma. “Isso nunca tinha acontecido comigo antes, mas não posso deixar de trabalhar. É a minha fonte de renda, tenho filhos, tenho as contas de casa para pagar. Agora é agradecer a Deus por estar vivo e voltar a trabalhar”, declarou.
Policiamento
Em nota, o BPRv informou que foi acionado pela Concessionária Bahia Norte, por volta das 2h20. Uma equipe foi enviada até o local onde realizou diligências, mas nenhum suspeito foi encontrado.
Segundo o batalhão, o policiamento na Via Parafuso é realizado com o radiopatrulhamento através de viaturas com rondas diuturnamente. A PM salienta que na localidade ocorrem também as operações com o reforço de policiais militares do Grupamento Especial Tático Ostensivo (Geto), que fazem abordagens a pessoas e veículos nas imediações das BAs, Via Parafuso, CIA-Aeroporto e região.
Após ficar ferido, o motorista teve de parar o carro. O grupo então se aproximou e atacou o veículo e foram bastante violentos. “Eles conseguiram entrar no carro, xingando muito. Riscaram o carro todo. Depois que tiraram tudo, mandaram a gente deitar no chão e não olhar para trás”, contou.
Silvio foi socorrido por uma ambulância da Bahia Norte, e deu entrada no Hospital do Subúrbio às 3h40, de onde teve alta médica ontem à tarde. Segundo ele, o grupo ainda chegou a atirar em uma carreta que estava passando pelo local, mas o veículo conseguiu seguir viagem. “Os motoristas que vinham atrás começaram a dar ré. Depois de tudo, fugiram por uma mata”, disse.
Nenhum suspeito foi preso pelo atentado. Não há registro de outros feridos no caso.
Medo
Uma equipe do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) esteve no local, mas o taxista já tinha sido socorrido. O táxi e as vítimas foram localizados pela polícia na região da Central dos Correios, no km 23 da rodovia, município de Teodoro Sampaio, na região conhecida como Cia Mar.
Silvio trabalha para uma locadora, transportando trabalhadores do Polo Petroquímico de Camaçari. Segundo a Polo Expresso Transporte, ele estava transportando uma funcionária de uma das empresas do Polo para Salvador, quando o assalto ocorreu. A Polo Expresso confirmou que Silvio é prestador de serviços da empresa e que ele trabalha apenas quando a empresa demanda e que, fora isso, atua como taxista na cidade.
Apesar do medo que a situação cria, o taxista disse que continuará trabalhando da mesma forma. “Isso nunca tinha acontecido comigo antes, mas não posso deixar de trabalhar. É a minha fonte de renda, tenho filhos, tenho as contas de casa para pagar. Agora é agradecer a Deus por estar vivo e voltar a trabalhar”, declarou.
Policiamento
Em nota, o BPRv informou que foi acionado pela Concessionária Bahia Norte, por volta das 2h20. Uma equipe foi enviada até o local onde realizou diligências, mas nenhum suspeito foi encontrado.
Segundo o batalhão, o policiamento na Via Parafuso é realizado com o radiopatrulhamento através de viaturas com rondas diuturnamente. A PM salienta que na localidade ocorrem também as operações com o reforço de policiais militares do Grupamento Especial Tático Ostensivo (Geto), que fazem abordagens a pessoas e veículos nas imediações das BAs, Via Parafuso, CIA-Aeroporto e região.
A orientação da Polícia Militar é de que as vítimas registrem a queixa na delegacia da área - já que o policiamento é estabelecido de acordo com a mancha criminal. O CORREIO procurou a 18ª Delegacia (Camaçari), mas ninguém foi encontrado para comentar o crime.
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