Braskem quer que unidade utilize matéria-prima importada dos Estados Unidos (Foto: Arquivo CORREIO) |
A Braskem vai investir R$ 380 milhões no Porto de Aratu e na Unidade de Petroquímicos Básicos da empresa em Camaçari para poder utilizar matéria-prima importada dos Estados Unidos aqui na Bahia.
O investimento será utilizado para adaptar a infraestrutura logística de Aratu, na construção de um duto para interligar o porto ao Polo e na adequação tecnológica da unidade da Braskem, no Polo. As obras, que começam no segundo semestre deste ano, devem ser concluídas em outubro de 2017.
Com o investimento, a Braskem vai preparar a sua unidade no Polo para operar com até 15% de etano, produzido a partir do shale gás, ou o gás de xisto norte-americano. Atualmente, o complexo da empresa na Bahia utiliza apenas a nafta como matéria-prima.
O investimento vai dar à empresa a possibilidade de substituir parte da nafta por eteno, a depender das condições de mercado. Para abastecer a unidade industrial, a Braskem assinou acordo de longo prazo com a empresa norte-americana Enterprise Products, que fornecerá o etano a partir do segundo semestre de 2017.
Hoje, a Nafta representa 85% da matéria-prima consumida pela Braskem no Brasil. A partir do ano que vem, esta proporção vai cair para 80%, com o gás elevando a participação para 20%. Este aumento na participação do gás é uma tendência do mercado petroquímico mundial, por conta da abundância de shale gás no mercado norte-americano.
Em Camaçari, a Braskem tem duas linhas de produção, chamadas de “trens”. A de número dois vai parar para manutenção em outubro. É ela que será adaptada para operar à base de etano.
A maior parte do investimento da Braskem, 55%, será direcionado para o Porto de Aratu. “Há muito tempo que não se tem um investimento deste porte em Aratu. Nós estamos felizes que o Conselho de Administração da Braskem tenha autorizado este projeto”, ressalta o vice-presidente da Unidade de Petroquímicos Básicos da Braskem, Marcelo Cerqueira.
O etano vai substituir parte das 10 milhões de toneladas de nafta que historicamente são importadas por ano pela Braskem. Cerqueira diz que há algum tempo a empresa vinha estudando como aproveitar o excedente de produção do shale gás nos Estados Unidos. A partir deste ano, os norte-americanos passarão a exportar o excedente do produto, graças à construção de terminais adequados à operação.
“Quando se olha do ponto de vista geográfico, de acessos e da logística, a Bahia é o ponto mais estratégico que a gente tem, é quem está mais perto dos Estados Unidos”, destaca Cerqueira.
O investimento vai dar à empresa a possibilidade de substituir parte da nafta por eteno, a depender das condições de mercado. Para abastecer a unidade industrial, a Braskem assinou acordo de longo prazo com a empresa norte-americana Enterprise Products, que fornecerá o etano a partir do segundo semestre de 2017.
Hoje, a Nafta representa 85% da matéria-prima consumida pela Braskem no Brasil. A partir do ano que vem, esta proporção vai cair para 80%, com o gás elevando a participação para 20%. Este aumento na participação do gás é uma tendência do mercado petroquímico mundial, por conta da abundância de shale gás no mercado norte-americano.
Em Camaçari, a Braskem tem duas linhas de produção, chamadas de “trens”. A de número dois vai parar para manutenção em outubro. É ela que será adaptada para operar à base de etano.
A maior parte do investimento da Braskem, 55%, será direcionado para o Porto de Aratu. “Há muito tempo que não se tem um investimento deste porte em Aratu. Nós estamos felizes que o Conselho de Administração da Braskem tenha autorizado este projeto”, ressalta o vice-presidente da Unidade de Petroquímicos Básicos da Braskem, Marcelo Cerqueira.
O etano vai substituir parte das 10 milhões de toneladas de nafta que historicamente são importadas por ano pela Braskem. Cerqueira diz que há algum tempo a empresa vinha estudando como aproveitar o excedente de produção do shale gás nos Estados Unidos. A partir deste ano, os norte-americanos passarão a exportar o excedente do produto, graças à construção de terminais adequados à operação.
“Quando se olha do ponto de vista geográfico, de acessos e da logística, a Bahia é o ponto mais estratégico que a gente tem, é quem está mais perto dos Estados Unidos”, destaca Cerqueira.
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