Mas o secretário-geral considera a pandemia “um momento difícil” para viver esses dois momentos na sequência do abalo sofrido no setor cultural global.
O chefe da ONU lembra que em todo o mundo, museus foram fechados, salas de concertos silenciadas, teatros apagados, locais turísticos abandonados e outras atividades culturais postas de lado enquanto as sociedades lidavam com a morte e a destruição.
Recuperação
Com a esperança gerada pelas vacinas, ele realça que deve se garantir que a recuperação da pandemia atenda às necessidades de instituições culturais, das artes e de todos aqueles que fazem parte do setor criativo.
A organização estima que as indústrias criativas e culturais gerem anualmente US$ 2,250 bilhões para a economia global e empreguem 29,5 milhões de pessoas em todo o mundo. O total equivale a 3% do Produto Interno Bruto, PIB, do planeta.
Guterres apontou ainda que a humanidade vive uma etapa marcada pela disseminação do ódio e da intolerância, na qual a questão da diversidade demanda mais apoio e investimentos.
Reconhecimento
Ele afirma que em sociedades multiétnicas, multirreligiosas e multiculturais, ela “é uma riqueza, não uma ameaça”. Mas carece da garantia que cada comunidade sinta que sua cultura, como expressão de identidade, está sendo respeitada.
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