Pastor é assassinado a tiros na porta de casa após culto em Minas

 

Testemunhas afirmam que o pastor vinha sofrendo ameaças (Reprodução/Facebook)

Um pastor evangélico foi assassinado na porta de casa, logo depois de encerrar um culto, na noite desse domingo (24), em Itueta, na região do Rio Doce. De acordo com o registro policial, Christian André Souza, de 40 anos, levou três tiros de um homem que foi até a sua casa para cometer o crime. Testemunhas afirmam que o pastor vinha sofrendo ameaças.

Segundo informações da esposa da vítima à Polícia Militar, depois do culto, por volta das 20h50, o pastor e mais algumas pessoas foram para a casa dos dois, que fica ao lado da igreja. Pouco depois, um homem parou com uma moto em frente à residência, se identificou pelo nome de Júlio e perguntou se Christian estava em casa.

A esposa disse que sim e entrou para chamar o pastor. Quando ele apareceu na porta, o homem sacou uma arma de fogo e atirou contra a vítima, fugindo logo depois. O pastor foi socorrido por uma ambulância e levado ao Hospital de Pronto Socorro da cidade de Resplendor, mas não resistiu e morreu no local.

Ameaças

Pessoas que frequentaram o último culto do pastor disseram à PM que, durante o sermão, ele contou que o ano de 2020 havia sido difícil, porque ele havia sofrido algumas ameaças. Ainda de acordo com testemunhas, Christian André também teria tido uma discussão com o inquilino de um apartamento, possivelmente em Belo Horizonte ou em Contagem, na Grande BH.

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Outras testemunhas revelaram à PM que o pastor havia deposto contra um homem que havia abusado sexualmente da filha, mantendo-a em cárcere privado. O homem foi preso, mas acabou sendo solto, e desapareceu pouco tempo depois. Ainda segundo os relatos, os familiares do homem culpavam Christian pelo seu desaparecimento.

A PM fez levantamentos com imagens de câmeras de segurança e localizou a motocicleta do suspeito em alguns lugares, mas ainda não encontrou o homem. De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais, o corpo da vítima foi levado ao IML (Instituto Médico-Legal) de Governador Valadares, também na região do Rio Doce. A corporação instaurou procedimento e realiza diligências para apurar o ocorrido.