Simone Tebet e Rodrigo Pacheco Agência Senado [/fotografo.Agência
A cúpula do MDB no Senado vê a candidatura de Simone Tebet (MDB-MS) como competitiva e crê que há chances de ela reverter o atual cenário desfavorável.
A avaliação é que a campanha ainda está no início, pois Simone lançou a candidatura há três dias, e que até o dia da eleição ela terá tempo para provar que tem desempenho. Os partidos que a apoiam somam 27 senadores, desconsideradas as possíveis dissidências.
O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), apadrinhado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), já tem o apoio formal de nove partidos, que representam um bloco de 41 senadores, o suficiente para ser eleito se forem desconsideradas as traições.
Na visão de um importante emedebista ouvido pelo Congresso em Foco, a candidatura de Pacheco representa uma ameaça ao MDB e ao critério da proporcionalidade, que diz que a maior bancada deve presidir a Casa. O MDB tem 15 senadores e o DEM de Pacheco tem cinco.
"O jogo do outro lado é contra a proporcionalidade, jogo contra o MDB, na prática é contra o MDB, que é o maior partido. Vira um estado de necessidade", disse um senador do MDB sob reserva.
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