sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

EX-CONSELHEIROS CONTAM POR QUE O CFM NÃO OUSA DESMENTIR GOVERNO SOBRE FALSOS TRATAMENTOS PARA COVID-19 Eleições marcadas por fake news dignas do ‘gabinete do ódio’ também deram poder a médicos alinhados ao presidente em São Paulo.

RESPONSÁVEL POR INVESTIGAR e punir profissionais da saúde que violem a ética médica, o Conselho Federal de Medicina levou nove meses para se pronunciar sobre os falsos tratamentos para covid-19 estimulados pelo governo federal. A omissão, no entanto, não acabou. Em um artigo publicado no último domingo, Mauro Ribeiro, presidente do CFM, deixou claro que o conselho não irá agir para acabar com a farsa do tratamento precoce.


O que as recentes notas e manifestações do CFM e dos conselhos regionais de medicina não dizem é que essa é uma orientação e vontade interna, com o intuito de não romper o alinhamento ideológico das chefias desses órgãos com o presidente Jair Bolsonaro, conforme revela a apuração do Intercept.

As fontes ouvidas, sob condição de anonimato, afirmaram que, internamente, a orientação aos médicos que integram tanto o conselho federal quanto o conselho regional de São Paulo, o maior do Brasil, é de evitar se posicionar. Seja em redes sociais privadas ou em entrevistas à imprensa, os profissionais de saúde devem evitar menções públicas sobre o uso de cloroquina, hidroxicloroquina e outros medicamentos defendidos pelo governo federal no combate à covid-19.


Estudos apontam que a cloroquina e a hidroxicloroquina são remédios com efeitos colaterais graves, como arritmia cardíaca e complicações renais, e comprovadamente ineficazes no tratamento da covid-19, mesmo em quadros graves. Em alguns casos, podem matar o paciente. O Código de Ética Médica veda ao médico a divulgação de promessas de resultados e cura, além de tratamentos sem comprovação científica, o sensacionalismo e a autopromoção. São os conselhos de medicina que, em tese, deveriam fiscalizar essas más práticas – mas estão omissos.

Após pressão da classe médica e da imprensa, os dois órgãos se manifestaram recentemente sobre o fantasioso “tratamento precoce”, defendido pelo Ministério da Saúde. Não há, porém, nenhuma intenção de desencorajá-lo. “O ponto fundamental que embasa o posicionamento do CFM é o respeito absoluto à autonomia do médico”, escreveu Ribeiro na Folha de S.Paulo. Para ele, as críticas ao uso de tratamentos desmentidos por diversos estudos não passam de uma “politização criminosa” a que o CFM não se renderá.

                Bolsonaro e a omissão

O alinhamento entre Bolsonaro e o atual presidente do CFM, Mauro Ribeiro, foi elucidado ao longo de 2020. Em abril do ano passado, Ribeiro entregou ao presidente um parecer sobre o uso da hidroxicloroquina no tratamento da covid-19. A conclusão do cirurgião-geral, formado pela Faculdade de Medicina de Petrópolis, no Rio de Janeiro, foi de que não havia evidências de sucesso do medicamento no combate à doença. Mas, ainda assim, o presidente do CFM defendeu que os médicos estão autorizados a prescrever o medicamento, principalmente para casos leves, se julgarem necessário.

Um mês antes desse encontro, Bolsonaro compartilhou no Twitter um vídeo de Ribeiro. Nele, o presidente do CFM atacava os governadores do Nordeste que defendiam a proposta de trazer ao Brasil 15 mil profissionais da saúde brasileiros que atuavam no exterior para ajudar o setor público no combate à pandemia.

No dia 14 de janeiro deste ano, o governo federal lançou o aplicativo TrateCov e foi criticado por grande parte da comunidade científica do país. O app permitia que qualquer cidadão fizesse uma simulação de diagnóstico e recebesse indicação de tratamentos com remédios como a cloroquina. Demorou uma semana para que o conselho se manifestasse pedindo o cancelamento do aplicativo, que foi tirado do ar horas depois. Segundo o ministro Pazuello, a plataforma não teria sido disponibilizada, mas um “hacker” teria publicado o aplicativo de políticas públicas governamental.

Houve omissão também em relação à campanha de vacinação no país. O CFM não pressionou o governo federal em nenhum momento para agilizar a compra de vacinas contra a covid-19, enquanto Bolsonaro atuava em campanha contra a vacinação, dizendo que ele próprio não iria se vacinar e que as pessoas imunizadas poderiam virar um “jacaré”. O órgão só foi demonstrar apoio aos imunizantes depois de sofrer pressão pública de ex-dirigentes da entidade.

O Intercept procurou Mauro Ribeiro, presidente do conselho, mas não teve retorno.

Inquilinos com aluguel atrasado no AM não podem ser despejados, aprova Aleam

 

A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) aprovou nessa quinta-feira (28) o Projeto de Lei (PL) que suspende a desocupação de imóveis e o despejo de inquilinos que estiverem com aluguéis atrasados. A medida vale enquanto durar o período de emergência na saúde pública na capital e interior do Estado.



O Projeto de autoria do deputado Fausto Jr. (MDB) segue agora para sanção do Governo do Estado. O deputado explica que o projeto abrange apenas imóveis residenciais e que o objetivo é garantir a moradia de famílias que, por causa da crise econômica causada pela pandemia, estão sem condições financeiras de pagar o aluguel.


O deputado acrescenta que a dívida referente ao aluguel não será cancelada, e que os inquilinos serão obrigados a quitá-la assim que o estado de emergência em saúde pública for encerrado.


“Quem estiver com o aluguel atrasado não será despejado, porém o inquilino deve ter a consciência que terá que pagar a dívida assim que a situação voltar ao normal”, explicou o deputado.


O projeto suspende também a aplicação e cobrança de multas contratuais e juros no caso do não pagamento de aluguel ou das prestações de quitação dos imóveis residenciais.


“É evidente a situação de caos na saúde pública do Amazonas. Não podemos deixar que famílias inteiras sejam despejadas enquanto a pandemia do coronavírus segue descontrolada”, explica Fausto.


“Já imaginou famílias morando na rua ou mudando-se para a casa de parentes, aumentando a aglomeração? Se isso acontecer, teríamos uma nova explosão de casos de Covid”, ponderou Fausto.


A previsão é que o projeto seja sancionado nas próximas semanas, começando a valer assim que for publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) do Amazonas.


Com informações da assessoria

Mãe e filho são executados dentro de casa em Serrinha

 


Mãe e filho foram executados dentro de casa, no bairro da Estação, em Serrinha, na madrugada desta sexta-feira, 29. A polícia acredita que a mãe tenha tentado proteger o filho, de 41 anos, e acabou sendo morta. Ninguém foi preso.


No boletim de ocorrência, policiais militares contam que foram acionados via CICOM (Central Integrada de Comunicação), por volta de 1h40, para atender uma ocorrência de disparo de arma de fogo na Avenida Getúlio Vargas. 


Chegando ao local, onde teria acontecido os disparos, os PMs encontraram as vítimas caídas, com ferimentos de tiro. Maria de Araújo Cunha, de 71 anos, e Genilson Araújo dos Santos morreram antes da chegada do socorro. 


Ainda não há informações sobre autoria e motivação do crime. *Com informações do repórter Reny Maia

Impeachment Já

Essa petição está viralizando em todo o país -- inclua seu nome e compartilhe muito!

Já são mais de 217 MIL MORTOS pelo Coronavírus -- isso tudo porque Bolsonaro menosprezou a pandemia. Mais que um crime de responsabilidade, isso poderia configurar crime contra a humanidade. Mas se houver um clamor dos brasileiros impossível de se ignorar, o presidente da Câmara pode finalmente abrir o processo de impeachment. Vamos juntos -- assine e compartilhe já -- só o impeachment vai salvar vidas:

ASSINE AGORA

Queridos brasileiros e brasileiras,

É revoltante -- tem brasileiro morrendo sufocado por falta de oxigênio após o aumento do imposto em plena pandemia! Mas um homem pode corrigir o rumo do nosso país.


O deputado Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, poderá deixar um legado histórico de esperança para todos os brasileiros e abrir imediatamente o processo de Impeachment contra o presidente Bolsonaro. Já são mais de 61 pedidos na mesa do Maia... Só que sem pressão popular ele não conseguirá agir -- e é aqui que nós entramos.


Vamos juntar 1 milhão de vozes para pressionar os deputados e senadores a julgarem o impeachment de Bolsonaro e literalmente salvar vidas da asfixia causada pelo descaso do governo. Assine AGORA e compartilhe com todo mundo!

Assine agora: Impeachment de Bolsonaro já!


Uma nova pesquisa revelou que o governo brasileiro adotou, por meio de suas ações em 2020, uma estratégia para espalhar o coronavírus. O resultado: mais de 217 mil pessoas mortas, que não podem ser apenas mais um número do descaso do governo brasileiro. O deputado Rodrigo Maia deve mostrar que a vida do povo está acima dos interesses políticos e abrir o processo de impeachment de Bolsonaro imediatamente. Não podemos deixar essa oportunidade passar!


Não estamos sozinhos -- mais de 400 organizações de esquerda e direita, dos direitos sociais e de combate ao racismo, e personalidades públicas de vários campos políticos já estão se unindo em torno do impeachment. Esse pode ser um movimento como nunca visto antes, pois tirar Bolsonaro do poder será o primeiro passo da luta de brasileiros pelo Brasil e pela vida, para além das agendas políticas.


Vamos conquistar milhões de assinaturas e levar nosso pedido ao gabinete do Presidente da Câmara e fazer muito barulho nos jornais e na TV -- é, literalmente, uma questão de vida ou morte. Precisamos lutar em nome das 217 mil vozes que partiram para sempre nesta pandemia. Assine a petição e compartilhe com todos que você conhece:

Assine agora: Impeachment de Bolsonaro já!

Por trás de cada uma das mortes de coronavírus há vidas, histórias e famílias em luto por conta da inação do chefe do país -- cada pessoa que morreu foi o amor da vida de alguém. Nosso movimento já conquistou muitas vitórias pressionando deputados e senadores -- desde a cassação de Eduardo Cunha, à salvação de um pedaço gigante da Amazônia e à aprovação da Lei da Ficha Limpa. Mas a batalha diante de nós agora pode literalmente salvar vidas. Vamos juntos.


Um forte abraço,


Laura, Diego, Ana Paula, Nádia, Lilian, Nell, Luis e todo o time da Avaaz.


PS: Para além da pandemia, o presidente Bolsonaro coleciona potenciais crimes de responsabilidade e ofensas à Constituição: Da quebra de decoro ao abuso de poder, subversão da ordem política, hostilidade com nossos aliados de outros países e incitação à violência. Todo o seu descaso pela vida dos indígenas, políticas contra o meio ambiente e a Amazônia etc. Não à toa, hoje há mais de 60 pedidos de impeachment contra Bolsonaro. Chegou a hora de agirmos, antes que o país vá por água abaixo.


Mais informações: 


Pesquisa revela que Bolsonaro executou uma “estratégia institucional de propagação do coronavírus”


Maia diz que discussão sobre impeachment de Bolsonaro é 'inevitável' no futuro (Globo)


Nas redes sociais, Maia é pressionado a pautar impeachment de Bolsonaro (Poder 360)


Rodrigo Maia já recebeu 61 pedidos de impeachment contra Bolsonaro (Correio Braziliense)


Pressione pela Abertura da Votação do Impeachment do Bolsonaro (Coalizão Negra por Direitos)


A alternativa a Bolsonaro (Estadão)


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quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

Vídeo: dupla comete assaltos com carro roubado, é perseguida pela polícia e faz homem refém no Rio Vermelho

            Vídeo: dupla comete assaltos com carro roubado, é perseguida pela polícia e faz homem refém no Rio Vermelho

             Crédito da Foto: leitor/Aratu On

Dois homens foram presos na tarde desta quinta-feira (28/1) no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. Eles são suspeitos de diversos assaltos e, ao perceberem o cerco policial, mantiveram um morador sob a mira de um revólver. A responsável pela 12ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), major Érica Patrícia, foi quem comandou a negociação para a liberação do refém.

Em entrevista ao Aratu On, ela contou que tudo começou após o roubo de um carro. "Primeiro eles roubaram um veículo, um Onix, e aí, com esse carro, passaram a roubar transeuntes na Orla. Uma dessas vítimas viu nossa viatura, que estava fazendo rondas, e avisou do crime, dando as características deles", narrou.

A dupla foi localizada, mas desobedeceu a ordem de parada. "Eles tentaram fugir. Fomos atrás deles até Amaralina, quando eles decidiram voltar. Só que já tínhamos montado o cerco, já haíamos avisado outras viaturas pelo rádio, então não tinha como eles fugirem", lembra.

Os suspeitos foram interceptados nas proximidades da unidade do supermercado Bom Preço, localizada no Rio Vermelho. Lá, percebendo que estavam sem saída, um deles chegou a disparar contra os policiais, mas ninguém foi atingido. Eles ainda fizeram um morador, que chegava em casa, refém. 

"Eu desci da viatura, mostrei que estava sem arma e negociei. Mostrei que eles estavam cercados e que era melhor eles liberarem o réfem. A negociação foi rápida, de uns cinco minutos", contou a policial.

Os dois foram apresentados na Delegacia de Repressão a Furto e Roubo de Veículos (DRFRV), junto com o carro roubado. A Polícia Civil dará prosseguimento a investigação.

Prometeram proteger sua privacidade. Agora vazaram suas informações. Temer e Bolsonaro te obrigaram a ceder suas informações para bancos e corretoras de dados. Mesmo que você saia, já está tudo à venda.

 

serasa

Ilustração: Rodrigo Bento/The Intercept Brasil

SE VOCÊ É BRASILEIRO e tem um CPF, provavelmente seus dados pessoais estão à venda em fóruns na deep web para qualquer um que tenha bitcoins suficientes para comprá-los. Tem de tudo: informações de trabalho, salário, histórico de pagamentos, fotos, perfil em redes sociais, perfil de consumidor e mais um monte de coisas.

No maior vazamento de dados que se tem notícia por aqui, alguém teve acesso a uma base de dados de 222 milhões de brasileiros (incluindo mortos) e está ganhando dinheiro com a venda dessas informações. Elas incluem, além do que mencionei, também dados comportamentais das pessoas, classificadas em perfis que vão de “consumidores indisciplinados” a “aposentadoria dos sonhos”. Essas categorias são criadas pelo serviço Mosaic, da Serasa Experian, que faz a segmentação do público para fins de marketing. É por isso que se suspeita que tenha sido a empresa a origem do vazamento – ou de pelo menos parte dele. Ela nega.


Questionada, a Serasa me mandou a mesma nota protocolar que enviou a outros veículos: “conduzimos uma extensa investigação e neste momento nenhum dos dados que analisamos indicam que a Serasa seja a fonte. Muitos dos dados analisados incluem elementos que não temos em nosso sistema e os dados atribuídos à Serasa não correspondem aos dados em nossos arquivos”.


Ok. A minha pergunta, no entanto, não foi respondida: a base de dados inclui a classificação comportamental do serviço Mosaic, oferecido pela Serasa. Ainda assim, a Serasa nega que tenha sido a fonte. Que outras empresas e serviços, então, têm acesso à base de dados da Serasa? A Serasa comercializa ou cede essa base para terceiros?


A Serasa respondeu outra coisa: afirmou que não há correspondência entre as pastas na web e os campos de seus bancos de dados e que a base vazada inclui elementos que não estão em seu sistema. Mais tarde, enviou uma terceira nota afirmando que o vazamento ter tido como fonte a Serasa é “infundada”. A minha pergunta sobre quem teve acesso às informações do Mosaic não foi respondida.


Enquanto espero, vou contar como a gigante do crédito conseguiu acumular todas as informações possíveis sobre todos os brasileiros e transformar isso em um império de dados, com um apoio generoso dos governos Temer e Bolsonaro. Essa ajuda tem um nome: Cadastro Positivo.


Sem a sua ajuda o Intercept não existe

Atenção

Sem a sua ajuda o Intercept não existe

A SERASA EXPERIAN é uma das empresas que operam como data brokers – vendedores de dados – cujo modelo de negócio se baseia na coleta, análise e venda de informações sobre as pessoas. Você certamente a conhece por causa do cadastro negativo, aquele em que somos colocados se não pagarmos uma conta. Mas provavelmente não sabe que ela conhece muito mais segredos sobre você além dos seus boletos atrasados. Com diferentes bases de dados de diferentes fontes, cruzadas, a Serasa consegue fazer análises de crédito, de perfis de consumidores e traçar estratégias para expandir negócios de empresas. No ano final de 2020, a empresa foi investigada por colocar à venda um mailing com dados de 150 milhões de brasileiros. Cada pessoa custava R$ 0,98 na lista, que poderia ser personalizada com dados como localização, perfil financeiro, poder aquisitivo e classe social dos contatos à venda.


Desde 2019, o volume de informações que a Serasa e outros data brokers coletam saltou consideravelmente. Com a aprovação das mudanças no Cadastro Positivo, todos nós fomos obrigados a entrar no enorme catálogo de brasileiros que visa mostrar aos bancos e outros operadores de crédito quem são os bons – e os maus – pagadores do país. O Cadastro Positivo foi criado em 2011 por Dilma Rousseff – mas, na época, ele era no sistema opt in. Se você costumava ter as contas em dia, podia pedir para entrar, concordava em ceder seus dados bancários e de transações financeiras e isso, em tese, facilitaria o seu acesso a crédito (como se o superendividamento não fosse um problema no Brasil, mas essa é outra história). Mas o Cadastro Positivo voluntário teve pouca adesão (por que será?).


Em 2017, no entanto, um projeto de lei do Senado propôs mudar esse sistema: ele tornaria o cadastro compulsório – todos os brasileiros com CPF seriam automaticamente incluídos nele. Quem quisesse, precisaria pedir para sair. O projeto foi apoiado ostensivamente pelo governo Temer e pelos bancos, que argumentavam que ele ajudaria a reduzir os juros e facilitar o acesso a crédito. Na época de sua tramitação, o projeto já levantava críticas por concentrar muitos dados nas mãos de poucas empresas, os chamados birôs de crédito (o Serasa e o SPC estão entre eles) e por oferecer riscos potenciais à privacidade dos consumidores.


Mas a pressão do setor bancário foi forte: a Febraban, a federação que representa os bancos, condicionou a redução dos juros cobrados ao consumidor (e seus lucros) à aprovação do Cadastro Positivo. Também entrou com afinco na discussão da Lei Geral de Proteção de Dados, que seria estorvo para o Cadastro Positivo. Em uma carta aberta, a Febraban alegou que a LGPD iria, na prática, “extinguir” o cadastro de crédito e reduzir a oferta de dinheiro no mercado. No fim, a LGPD acabou aprovada e sancionada com a “proteção ao crédito” entre as finalidades previstas para uso de dados pessoais – algo único no mundo. Assim, os dados poderiam ser recolhidos sem o consentimento do usuário.


Em 2019, o caminho estava finalmente aberto para a sanção do Cadastro Positivo, assinado por Bolsonaro em abril de 2019. Naquele ano, o governo autorizou empresas a criarem o banco de dados com informações pessoais e hábitos de pagamento de todos os brasileiros, alimentado por faturas de cartão de crédito e contas, disponível para ser consultado por comércios e empresas financeiras. O histórico é usado para compor o score de crédito, a nota dada pelos birôs de crédito para classificar as pessoas como bons ou maus pagadores.


“A cada momento que o usuário pagar a prestação, essa conta e o score serão atualizados e vinculados ao seu histórico”, disse na época Vanessa Butalla, diretora jurídica da Serasa Experian, ao Estadão. “O cadastro pode beneficiar 130 milhões de pessoas, incluindo 22 milhões que estão hoje fora do mercado de crédito”, comemorou o secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa.


‘Me pergunto: quem teria motivos e legitimidade para ter tanta informação sobre tanta gente?’

Com a aprovação do Cadastro Positivo, o governo também deu o sinal verde para os birôs de crédito engordarem suas bases com todos os brasileiros. Em um decreto de julho de 2019, Bolsonaro criou as regras para atuação das empresas responsáveis por coletar e analisar os dados usados para criar o Cadastro Positivo. Patrimônio líquido de R$ 100 milhões e avisar as autoridades em casos de vazamentos são duas delas. Quatro data brokers se qualificaram para operar os bancos de dados: Serasa, SPC Brasil, Boa Vista e Quod, uma empresa criada pelos cinco principais bancos só para isso.


Apesar de a lei do Cadastro Positivo ser rígida sobre que tipo de informação pode ser vendida – só o score, ou seja, a nota final –, ter um cadastro com todos os brasileiros, que inclui o perfil de consumo, dá a essas empresas um poder imensurável sobre os cidadãos. Elas combinam o cadastro com outras informações, que podem incluir até perfis de redes sociais, e escolhem quem pode ou não alugar um apartamento, conseguir um empréstimo, passar em um processo seletivo. Também têm informações de consumo muito valiosas para qualquer departamento de marketing. E têm uma responsabilidade imensa, já que dados como endereço, salário, histórico de pagamentos podem ser devastadores nas mãos de criminosos.


Chegamos a 2021. E o que aconteceu? O megavazamento. Uma dessas bases de dados está à venda para possíveis criminosos. Na época da discussão do Cadastro Positivo, a possibilidade disso acontecer foi levantada mais de uma vez, mas o governo, os bancos e as empresas interessadas garantiriam que todo o sistema seria seguro. Não é, como provou o vazamento classificado por Bruno Bioni, diretor da ONG Data Privacy Brasil, como o “mais lesivo do Brasil“. Não se sabe exatamente de onde partiu o vazamento, mas está claríssimo que veio de alguma empresa que retém essa enormidade de informações.

Passageiro é morto a tiros durante assalto a ônibus na estrada 'Cia-Aeroporto'

           Passageiro é morto a tiros durante assalto a ônibus na estrada 'Cia-Aeroporto'

            Crédito da Foto: leitor/Aratu On

Um homem morreu, na tarde desta quinta-feira (28/1), quando o ônibus em que ele estava foi assaltado. Tudo aconteceu na rodovia BA-526, mais conhecida como Cia-Aeroporto, próximo à localidade das Bromélias, em Salvador.

O ônibus fazia a linha Mussurunga X Simões Filho. Segundo testemunhas, dois homens subiram no ônibus e anunciaram o assalto. Enquanto pegavam os pertences das pessoas, um dos passageiros teria se mexido bruscamente para pegar o celular, o que acabou assustando os bandidos, que dispararam.

A Polícia Militar informou que a vítima morreu na hora. Uma viatura do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) isolou o espaço para as providências de perícia e a remoção cadavérica.

Os suspeitos, que teriam descido armados nas Bromélias, ainda não foram localizados.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Secretário fura fila de vacina da Covid e é exonerado da Prefeitura de Santa Luzia

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O secretário não faz parte dos grupos prioritários definidos para receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19 (Reprodução/Facebook + Pedro Gontijo/Imprensa MG)
A Prefeitura de Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, exonerou o então secretário municipal de Esportes Marco Aurélio Silva, mais conhecido como “Marquinho Luxemburgo”. Ele deixou o cargo depois de furar a fila prioritária na vacinação contra a Covid. Ao todo, quatro pessoas envolvidas na fraude receberam exoneração. Dois terceirizados foram demitidos e um funcionário teve o contrato rescindido.

A Prefeitura da cidade divulgou nota de transparência em que explica o processo. Uma auditoria preliminar realizada pela Secretaria Municipal de Saúde identificou o desvio de uma dose da Coronavac. Depois, uma apuração e cruzamento de dados acabou identificando que quem recebeu a dose foi o então secretário Marco Aurélio. O profissional não faz parte de nenhum grupo prioritário definido para receber as primeiras doses do imunizante contra a Covid-19.


A auditoria também identificou os demais profissionais envolvidos no desvio e aplicação da vacina. Na nota, a Prefeitura de Santa Luzia informa que todos os que participaram da ação, direta ou indiretamente, receberam exoneração dos cargos. Além disso, um processo administrativo será aberto, bem como uma ocorrência policial contra os envolvidos. A Secretaria Municipal de Saúde ainda não identificou outros desvios.

Medidas para prevenir desvios de doses
Outras medidas para que demais desvios não ocorram estão sendo tomadas. Conforme informado pela câmara municipal, “toda equipe da Secretaria Municipal de Saúde está sendo reorientada, inclusive sobre as consequências de se faltar com as determinações estabelecidas na Nota Técnica encaminhada pelo Ministério da Saúde”.

Professor é preso por suspeita de abuso sexual contra menores em Riachão do Jacuípe


Um ex-diretor de colégio privado foi preso temporariamente na noite de quinta-feira (21), em Riachão do Jacuípe, a 67 quilômetros de Serrinha. Ele é suspeito de abuso sexual contra, pelo menos, dois menores de idade, um caso que chocou o pequeno município de 34 mil habitantes. Conhecido como Léo Professor, Aurelino Silveira Leo Mascarenhas Filho, de 46 anos, ensinou a disciplina de Biologia nas duas escolas mais caras de ensino médio e fundamental da cidade. Há cerca de cinco anos, ele deixou de lecionar e abandonou a direção de um colégio para empreender no ramo de telefonia e eletrônicos.  

De acordo com o relato de um morador da cidade que vive no mesmo bairro que o suspeito e conhece tanto ele quanto a família das vítimas, os abusos ocorriam na própria casa do professor. Ele dava aulas particulares de reforço para crianças e adolescentes. “Ele era professor e dava banca, aula particular. Os jovens iam para a casa dele e, em um certo momento, ele começou a assediar. Ele teve relação com dois da mesma família. Posterior a isso, ameaçava que ia mostrar foto, postar vídeo. Ele fazia essas ameaças para ter a manutenção da relação”, narra o morador. Segundo ele, Léo tinha uma arma no apartamento e câmeras no quarto que gravavam as relações sexuais com os jovens.  

Ele ainda revela que os abusos sexuais já duravam cerca de cinco a seis anos. Um dos jovens abusado revelou o caso após começar um tratamento psicológico por depressão. A denúncia teria vindo da própria família. “A família já sabe disso há um bom tempo, mas só fizeram a denúncia há uns dois meses. Um dos adolescentes contou porque já estava com quadro de depressão, fazendo tratamento. Depois da terapia, ele contou para a família, revelou tudo, e descobriu que acontecia também com outro familiar. Mas um não sabia do outro. A família toda está abalada, toda destruída”, conta.

O professor foi casado com uma mulher, com quem tinha uma filha de cerca de 14 anos. Após alegar que a mãe tinha transtornos, a Justiça concedeu a ele a guarda da filha, que ele tinha uma superproteção: “Ele não deixava ela ter contato com ninguém”, diz o morador.  

Ele disse ainda que um terceiro membro da mesma família, mais novo, não chegou a ser assediado, mas que também tomava banca com o professor. Ao vê-lo de cueca na casa, teria abandonado as aulas. A priori, não há outras vítimas no caso. Léo teria negado todas as acusações na delegacia de polícia. Ele está sob custódia na delegacia de Valente. O investigador da unidade disse não poder dar detalhes sobre o assunto, porque o caso corre em segredo de Justiça. A Polícia Civil e o delegado responsável também não comentaram a investigação.

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) confirmou que existe um inquérito policial em andamento para investigar a denúncia, mas o conteúdo não pode ser divulgado por envolver adolescente. Devido à denúncia de abuso sexual de menor, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) determinou a prisão temporária de 30 dias do suspeito, encerrando em 21 de fevereiro, segundo também informou o ministério, que emitiu parecer favorável à prisão.

O TJ-BA comunicou que o processo está em fase de "instrução processual". Por tramitar em segredo de justiça, já que envolve vítimas de "crime de violência/abuso sexual", o tribunal "não pode disponibilizar as informações detalhadas".

Aurelino foi preso em sua própria residência. “A polícia chegou na casa dele final do dia, na tarde de quinta-feira. Passaram duas a três horas lá dentro. Apreenderam dois computadores e três celulares”, conta o morador. Na delegacia, a frieza chocou os policiais, de acordo com o jacuipense: “Ele negou tudo, falou que estavam armando contra ele. E tem relato de pessoas da delegacia que estranhou o quanto ele estava frio, como se nada tivesse acontecido com ele. Qualquer pessoa que fosse acusada disso estaria abalada”.    

A mãe do suposto agressor, Cida Maia, não quis comentar nada sobre a denúncia ou sobre a personalidade do filho. “Não sei porquê vocês estão fazendo esse alarde todo. Eu não posso dar nenhuma informação, porque o processo corre em segredo”, informou Cida, que também é professora. O advogado de Léo, Thiago Maia d’Oliveira, que foi sócio do escritório do criminalista Gamil Foppel, não atendeu às ligações e nem respondeu às mensagens.  

Youtuber - Em suas redes sociais, o agora ex-professor chegou a declarar apoio ao presidente Jair Bolsonaro, que, ironicamente, manifestou-se inúmeras vezes e até propôs um projeto de lei a favor da castração química para estupradores. Antes de ser detido, Léo Mascarenhas ainda vinha tentando uma carreira de youtuber em um canal onde se propunha tratar de assuntos relacionados a "senso de humanidade e amor ao próximo".

O suspeito trabalhou por mais de 20 anos com educação, chegando a ensinar em cidades vizinhas a Riachão do Jacuípe, como Conceição do Coité. Ex-alunos adultos e egressos dos colégios em que ele ensinou contaram, sob a condição de anonimato, que sempre consideraram Léo uma figura “esquisita” e “manipuladora”. Outros moradores ainda relataram que o professor era “um cara muito baixo” e que “falava coisas de putaria, pornografias na sala com os alunos”. Apesar disso, era tido como “brincalhão” e “extrovertido”. Mas, fora da sala, era mais discreto. “A família dele sempre foi muito isolada dentro de casa, nunca foi de ter amizade com o pessoal do bairro. O perfil dele era discreto, ficava muito dentro de casa”.   

Já outro jacuipense que conhecia o professor, o considerava uma boa pessoa. “Ele vinha aqui no mercadinho, comprava biscoito para a filha dele, era um cara tranquilo, uma pessoa boa. Ele não dava a transparecer, ninguém acredita que aconteceu isso com ele. Era um professor excelente e bom pai”, declara o morador.  

Reação - Um terceiro morador de Riachão do Jacuípe, que também não quis se identificar, contou à reportagem que a prisão chocou toda a cidade, já que o suspeito era professor e uma pessoa conhecida. Apesar da notícia ter chamado atenção, parte da população critica a falta de posicionamento dos seus conterrâneos. Um texto de um dos moradores do município, que pede que “esse caso absurdo de pedofilia que veio a tona na nossa cidade não caia no esquecimento da população”, vem sendo compartilhado.

“Não podemos passar pano para criminosos seja ele de qual classe for. É triste você ver que algumas pessoas compram brigas de artistas, ou pessoas da internet que nem conhecem, fazem uma grande militância para pessoas que não sabem nem quem elas são, mas colocam uma venda nos olhos para o que acontece dentro da sua própria cidade com os seus próprios conterrâneos”, escreveu o cidadão de Riachão do Jacuípe no texto que vem sendo replicado nas redes sociais.

Em um dos compartilhamentos, uma moradora da cidade questionou a falta de postagens e cobranças de Justiça no caso que envolve o educador preso. “O fato de estar todo mundo calado só ajuda o agressor. [Léo Professor] foi uma pessoa que fez parte da vida acadêmica de vários jacuipenses e agora tá todo mundo fingindo que isso não aconteceu?”, pontuou. As informações são do site Correio2horas.

Família da mãe de criança encontrada morta faz mutirão para encontrá-la

 caso Fernanda desaparecida

Família divulgou cartaz de desaparecimento na internet (Reprodução/Facebook + Amanda Dias/BHAZ)

caso Fernanda desaparecida
Família divulgou cartaz de desaparecimento na internet (Reprodução/Facebook + Amanda Dias/BHAZ)

A família de Fernanda Caroline Leite Dias está à procura da jovem de 28 anos desaparecida desde o último domingo (24), em Congonhas, na região Central de Minas Gerais. Ela é a mãe da criança encontrada morta no bairro Olhos d’Água, na região Oeste de BH, na última segunda-feira (25). Os parentes alegam que a jovem foi raptada e a filha dela, assassinada. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

Pelas redes sociais, uma tia de Fernanda fez uma publicação informando o desaparecimento da jovem. A mulher contesta as versões de que a sobrinha teria matado a própria filha. “Todas as reportagens sobre o caso são falsas. Todas! Minha sobrinha foi raptada e sua filha assassinada. Não posso entrar em mais detalhes para não prejudicar as investigações das polícias Civil e Militar”, disse em um dos trechos.

             

O BHAZ apurou que os policiais trabalham com ao menos um suspeito. A jovem teria conseguido se comunicar com alguns familiares antes de desaparecer e indicado um nome, caso algo ocorresse com ela. A residência de Fernanda também estava intacta, sem qualquer sinal de arrombamento ou desordem.

Líder de organização criminosa localizado no Recôncavo

 

Com intuito de combater organizações criminosas envolvidas com tráfico de drogas e homicídios, no município de Santo Antônio de Jesus, localizado no Recôncavo Baiano, equipes da 4ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin/ Santo Antônio de Jesus), do 14ª Batalhão de Polícia Militar (BPM) e das Rondas Especiais (Rondesp) Leste realizaram a operação ‘Genesis’. O líder de um bando foi localizado, na madrugada desta quarta-feira (27), durante cumprimentos de mandados de prisão.

Três traficantes acabaram presos em flagrantes e um criminoso, entrou em confronto com as unidades, foi atingido, encaminhado para o Hospital Regional, mas não resistiu aos ferimentos. Ele possuía mandado de prisão por homicídio. Com os quatro foram encontrados 10 quilos de maconha, porções de cocaína, um revólver calibre 38 e munições.

“O traficante que confrontou com as equipes liderava uma organização criminosa. Ele vinha sendo procurado pela polícia por ser um traficante de alta periculosidade”, relatou o titular da 4ª Coorpin, delegado Edilson Magalhães.


Ainda segundo o delegado, a Operação Genesis continua em curso, buscando localizar mais integrantes do grupo. “Essa é a primeira grande operação de 2021 e seguiremos em conjunto com a Polícia Militar realizando ações de combate ao tráfico de drogas”, finalizou.

Fonte: Ascom/Natália Verena

Foto: Divulgação SSP

Criminoso foi encontrado durante a operação ‘Genesis’, promovida pela PM e PC, na madrugada desta quarta-feira (27), em Santo Antônio de Jesus.

Coletiva do presidente da Câmara, Rodrigo Maia - 27/01/21


 

Projeto determina que rótulos de bebidas alcoólicas tragam advertência sobre direção Autor da proposta aponta pesquisa em que parcela da população admite conduzir veículos, mesmo tendo bebido

 Ordem do dia para discussão e votação de diversos projetos. Dep. Márcio Marinho (REPUBLICANOS - BA)

Marinho: Código não garantiu que as pessoas deixem de misturar bebida e direção

Os fabricantes de bebidas alcoólicas poderão ser obrigados a incluir nos rótulos a advertência “Se beber, não dirija”. É o que propõe o Projeto de Lei 5350/20, de autoria do deputado Márcio Marinho (Republicanos-BA).

A proposta altera a Lei 9294/96, que trata da propaganda de fumo, bebidas alcoólicas, medicamentos, terapias e defensivos agrícolas. O texto também define que, além da frase, os rótulos deverão trazer imagens que ilustrem o sentido da mensagem.

Na opinião de Marinho, apesar da proibição de direção sob a influência de álcool, definida como infração gravíssima de acordo com o artigo 165 do Código de Trânsito, muitas pessoas ainda insistem em dirigir após o consumo de bebida. “De acordo com pesquisa realizada em todas as capitais do País pelo Ministério da Saúde, 6,7% da população adulta admitiu conduzir veículo motorizado após o consumo de bebida alcoólica”, observa o deputado.

Mortes no trânsito
Márcio Marinho cita no projeto dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), segundo a qual as lesões causadas pelo trânsito são hoje as principais causas de morte de crianças e jovens entre 5 e 29 anos no mundo.

“Em seu relatório, a OMS indica que, nos locais onde houve progresso, teve papel decisivo a liderança forte em torno da legislação sobre os principais fatores de risco dos acidentes de trânsito, tais como excesso de velocidade e consumo de bebida alcoólica antes de dirigir”, diz o deputado.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

Da Redação – RS

Fonte: Agência Câmara de Notícias

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Barrocas : Sempre a frente de Serrinha

Boa tarde meus amigos e meus amores do face! Hoje eu estive no Pov. da Ladeira e fiquei imaginando porquê . Barrocas sendo filha de Serrinha está anos luz a frente , aqui para se ter uma ideia estamos na entrada ou chegada do Pov. de Nova Brasília onde faz gosto da umas voltas a Ladeira também é um lugarejo dessente todo pavimentado . Agora deixo aqui uma inocente indagação ; E Serrinha quando vai passar a copiar Barrocas??


Vídeoreportagem Nem Silva

SOU JORNALISTA BRASILEIRO, moro em Porto Alegre e sou usuário do Twitter desde 2009. Em 6 de janeiro, enquanto ocorria em Washington a invasão do Capitólio incitada pelo então presidente Donald Trump, minha conta, @LuizAraujoJor, foi bloqueada depois de um tuíte no qual comparei o incidente à série de TV “The Office”. A publicação continha uma imagem de um gabinete parlamentar invadido — amplamente exibida na internet — e outra de uma cena da mencionada sitcom. O motivo do bloqueio, segundo o Twitter, foi ter supostamente publicado “informações privadas de outras pessoas”. Só que o meu post não tinha informação privada nenhuma. Pelos canais da própria plataforma, recorri. Argumentei que o tuíte só continha informações públicas e notórias. Não obtive resposta e estou impedido de acessar e atualizar minha conta desde o dia 6. A seguir, estão 10 razões pelas quais protesto e resisto ao bloqueio do Twitter. Assine nossa newsletter Conteúdo exclusivo. Direto na sua caixa de entrada. Eu topo 1 – É censura A livre manifestação do pensamento é condição essencial da democracia e está assegurada na constituição brasileira, independentemente de censura ou licença. Censura é prática típica de ditaduras. O Twitter não pode usar o slogan “O que está acontecendo?” e, ao mesmo tempo, apagar ou impor mudanças ao que seus usuários publicam em suas contas. 2 – Fere meus direitos de usuário O Acordo do Usuário do Twitter, que compõe os Termos da plataforma, garante o uso de seus serviços para publicação de conteúdo. Estou impedido, porém, de acessar ou atualizar minha conta sem ter violado os termos de uso. O Twitter não pode oferecer um serviço no papel e negá-lo na prática. 3- Não infringi regras do Twitter O Twitter afirma que a conta foi bloqueada por, supostamente, “publicar ou postar informações privadas de outras pessoas sem sua autorização e permissão expressas”. O tuíte em questão não contém informações privadas, mas sim de circulação e conhecimento públicos, divulgadas em inúmeros meios e plataformas, incluindo o próprio Twitter. 4 – A conta é legal e legítima Minha conta, @LuizAraujoJor, é aberta e visível a todos. Exibe informações de identificação e contato, links para outras redes sociais e dados sobre minha trajetória e obra. 5 – A conta segue a ética e as finalidades do jornalismo Minha conta é utilizada para publicação de conteúdo jornalístico, de caráter informativo, interpretativo e opinativo, de acordo com a ética, os valores e os preceitos do jornalismo. A maioria de meus seguidores e das contas que sigo é de profissionais, professores, pesquisadores, empresas e instituições jornalísticas, artistas, intelectuais e personalidades públicas. Um abaixo-assinado de entidades do jornalismo, da comunicação e da produção editorial exige do Twitter o imediato desbloqueio. 6 – Tenho direitos sobre o conteúdo da conta Embora o Acordo do Usuário do Twitter diga que “o que for seu será seu”, na prática, estou impedido — sem justificativa — de acessar e dispor de meu conteúdo nessa rede social. 7 – Não há clareza nem transparência sobre os motivos do bloqueio O Twitter não esclareceu, até agora, as motivações do bloqueio. As únicas comunicações que recebi são de que meus recursos estão sendo avaliados sem prazo de resposta e que tenho a opção de apagar o tuíte, essa última sorrateira, inaceitável e despropositada. 8 – O Twitter tem dois pesos e duas medidas sobre as publicações de usuários Enquanto bloqueia minha conta, o Twitter deixa disponíveis tuítes como os do presidente Jair Bolsonaro e do Ministério da Saúde com “informações enganosas e potencialmente prejudiciais relacionadas à covid-19” porque “pode ser do interesse público que esse Tweet continue acessível” (as palavras entre aspas são do Twitter). Informações enganosas e potencialmente prejudiciais relacionadas à covid-19, que já deixou mais de 210 mil mortos no Brasil, são toleradas. Já um tuíte que não contém nada disso é bloqueado. É a uma empresa com esse tipo de prática que entregamos nossos dados, marcas e patrimônio intelectual? 9 – Liberdade de expressão é direito fundamental que não pode ser negociado Para desbloquear minha conta, o Twitter exige que eu apague o tuíte que motivou o bloqueio. Propõe que eu seja meu próprio censor. Atitude indigna e aviltante, que merece repúdio de todos que prezam a liberdade de expressão. 10 – O Twitter e as big techs podem muito, mas não podem tudo Cedemos grande parcela de poder sobre nossas vidas a plataformas que atuam com critérios incertos, valores opacos e objetivos muitas vezes inconfessáveis. São as chamadas big techs, das quais o Twitter é integrante de segunda divisão, a ponto de sequer ser citado no popular acrônimo Faang (Facebook, Apple, Amazon, Netflix e Google). Essas plataformas ganharam atributos de um estado paralelo: não satisfeitas em obter lucros desmedidos, querem controlar o debate público. É por isso que estão na mira de comissões de inquérito, agências reguladoras, instituições acadêmicas e entidades de direitos humanos no mundo inteiro. Elas próprias não podem ignorar a torrente de denúncias, como mostra, de forma parcial e suavizada, o documentário “O dilema das redes”, disponível na Netflix. Devem ser chamadas com urgência para prestar contas à sociedade no Brasil e no mundo. O atraso nessa responsabilização fez com que as big techs não apenas adotassem um modus operandi autoritário e incontrolável, mas dessem uma contribuição chave para a erosão da democracia, como se vê em toda parte. Vozes Leia Nossa Cobertura Completa Vozes


O Ministério Público estadual ajuizou ação civil pública contra a Embasa por conta de interrupções no fornecimento de água na zona urbana e rural do município de Cansanção, no território do Sisal. Na ação, o MP requer que a empresa normalize, no prazo de dez dias, o serviço de fornecimento de água a todos os consumidores de Cansanção, prestando-o de forma eficiente e contínua.

Além disso, a Embasa deve disponibilizar gratuitamente abastecimento em caminhão pipa com água dentro dos padrões legais e regulamentares de potabilidade aos consumidores, até que o serviço seja prestado sem descontinuidade, devendo, caso essa interrupção ocorra, avisar previamente a população.  

“Os moradores de determinados localidades do Município como Estrelinha, Anjico, Soquete e Nossa Senhora das Graças, além do povoado de Jibóia, localizados na zona rural de Cansanção, noticiam a completa falta da prestação do serviço, mesmo com o pagamento em dia das contas de água”, destacou a promotora de Justiça Lissa Aguiar Andrade.

Além disso, o MP requer que a empresa se abstenha de cobrar aos consumidores contas referentes aos períodos em que não houver o correlato fornecimento de água e de inserir (ou solicitar inserção, relativamente a esses mesmos períodos) dos nomes dos mesmos em quaisquer bancos de dados e cadastros de restrição a crédito, tais como SPC e Serasa.

“Um absurdo essa situação, pois nas residências de alguns requerentes a água só é fornecida nas madrugadas dos dias de domingos, fazendo com que os clientes fiquem a noite inteira acordados para conseguir encher seus reservatórios, visto que não há pressão para que a água suba às caixas instaladas no teto”, destacou a promotora de Justiça. Ela complementou que essa situação preocupa demais o MP, já que o desabastecimento atinge famílias residentes em sua maior parte na zona rural, em geral com menor poder aquisitivo para conseguir água por outros meios.

“Eles moram em locais mais distantes de pontos de venda de água potável e dependem desse bem essencial para além de sua própria subsistência, para alimentar seus animais e plantas, sendo estes muitas vezes sua única fonte de renda e de alimento. Tudo isso somado ao momento pandêmico, em que são necessários cuidados dobrados com higiene pessoal para evitar a proliferação do coronavírus”, ressaltou.

Por que não aceito em silêncio o bloqueio de minha conta pelo Twitter Jornalista elenca 10 razões pelas quais resiste ao cerco da rede social. Ele diz que cumpriu as regras da plataforma.


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Ilustração: The Intercept Brasil; Getty Images



SOU JORNALISTA BRASILEIRO, moro em Porto Alegre e sou usuário do Twitter desde 2009. Em 6 de janeiro, enquanto ocorria em Washington a invasão do Capitólio incitada pelo então presidente Donald Trump, minha conta, @LuizAraujoJor, foi bloqueada depois de um tuíte no qual comparei o incidente à série de TV “The Office”.

A publicação continha uma imagem de um gabinete parlamentar invadido — amplamente exibida na internet — e outra de uma cena da mencionada sitcom.

O motivo do bloqueio, segundo o Twitter, foi ter supostamente publicado “informações privadas de outras pessoas”. Só que o meu post não tinha informação privada nenhuma. Pelos canais da própria plataforma, recorri. Argumentei que o tuíte só continha informações públicas e notórias. Não obtive resposta e estou impedido de acessar e atualizar minha conta desde o dia 6.

A seguir, estão 10 razões pelas quais protesto e resisto ao bloqueio do Twitter.

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1 – É censura
A livre manifestação do pensamento é condição essencial da democracia e está assegurada na constituição brasileira, independentemente de censura ou licença.

Censura é prática típica de ditaduras. O Twitter não pode usar o slogan “O que está acontecendo?” e, ao mesmo tempo, apagar ou impor mudanças ao que seus usuários publicam em suas contas.

2 – Fere meus direitos de usuário
O Acordo do Usuário do Twitter, que compõe os Termos da plataforma, garante o uso de seus serviços para publicação de conteúdo. Estou impedido, porém, de acessar ou atualizar minha conta sem ter violado os termos de uso. O Twitter não pode oferecer um serviço no papel e negá-lo na prática.

3- Não infringi regras do Twitter
O Twitter afirma que a conta foi bloqueada por, supostamente, “publicar ou postar informações privadas de outras pessoas sem sua autorização e permissão expressas”. O tuíte em questão não contém informações privadas, mas sim de circulação e conhecimento públicos, divulgadas em inúmeros meios e plataformas, incluindo o próprio Twitter.


4 – A conta é legal e legítima
Minha conta, @LuizAraujoJor, é aberta e visível a todos. Exibe informações de identificação e contato, links para outras redes sociais e dados sobre minha trajetória e obra.

5 – A conta segue a ética e as finalidades do jornalismo
Minha conta é utilizada para publicação de conteúdo jornalístico, de caráter informativo, interpretativo e opinativo, de acordo com a ética, os valores e os preceitos do jornalismo.

A maioria de meus seguidores e das contas que sigo é de profissionais, professores, pesquisadores, empresas e instituições jornalísticas, artistas, intelectuais e personalidades públicas. Um abaixo-assinado de entidades do jornalismo, da comunicação e da produção editorial exige do Twitter o imediato desbloqueio.

6 – Tenho direitos sobre o conteúdo da conta
Embora o Acordo do Usuário do Twitter diga que “o que for seu será seu”, na prática, estou impedido — sem justificativa — de acessar e dispor de meu conteúdo nessa rede social.

7 – Não há clareza nem transparência sobre os motivos do bloqueio
O Twitter não esclareceu, até agora, as motivações do bloqueio. As únicas comunicações que recebi são de que meus recursos estão sendo avaliados sem prazo de resposta e que tenho a opção de apagar o tuíte, essa última sorrateira, inaceitável e despropositada.

8 – O Twitter tem dois pesos e duas medidas sobre as publicações de usuários
Enquanto bloqueia minha conta, o Twitter deixa disponíveis tuítes como os do presidente Jair Bolsonaro e do Ministério da Saúde com “informações enganosas e potencialmente prejudiciais relacionadas à covid-19” porque “pode ser do interesse público que esse Tweet continue acessível” (as palavras entre aspas são do Twitter).


Informações enganosas e potencialmente prejudiciais relacionadas à covid-19, que já deixou mais de 210 mil mortos no Brasil, são toleradas. Já um tuíte que não contém nada disso é bloqueado. É a uma empresa com esse tipo de prática que entregamos nossos dados, marcas e patrimônio intelectual?

9 – Liberdade de expressão é direito fundamental que não pode ser negociado
Para desbloquear minha conta, o Twitter exige que eu apague o tuíte que motivou o bloqueio. Propõe que eu seja meu próprio censor. Atitude indigna e aviltante, que merece repúdio de todos que prezam a liberdade de expressão.

10 – O Twitter e as big techs podem muito, mas não podem tudo
Cedemos grande parcela de poder sobre nossas vidas a plataformas que atuam com critérios incertos, valores opacos e objetivos muitas vezes inconfessáveis.

São as chamadas big techs, das quais o Twitter é integrante de segunda divisão, a ponto de sequer ser citado no popular acrônimo Faang (Facebook, Apple, Amazon, Netflix e Google).

Essas plataformas ganharam atributos de um estado paralelo: não satisfeitas em obter lucros desmedidos, querem controlar o debate público. É por isso que estão na mira de comissões de inquérito, agências reguladoras, instituições acadêmicas e entidades de direitos humanos no mundo inteiro.

Elas próprias não podem ignorar a torrente de denúncias, como mostra, de forma parcial e suavizada, o documentário “O dilema das redes”, disponível na Netflix. Devem ser chamadas com urgência para prestar contas à sociedade no Brasil e no mundo.

O atraso nessa responsabilização fez com que as big techs não apenas adotassem um modus operandi autoritário e incontrolável, mas dessem uma contribuição chave para a erosão da democracia, como se vê em toda parte.

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