Eduardo Torres
— Foi muito tiro, coisa de uns cem disparos. Só deu para ouvir eles gritando "não corre, não corre". E, quando tudo acabou, fomos ver e tinham matado o menino. Ele era uma criança, não abria a boca para nada — lamenta um vizinho que, como todos na rua, se escondeu no momento do ataque.
Três horas depois, por volta das 0h30min, novos tiros foram ouvidos na Rua Brusque, no vizinho Bairro Martinica. Uma das hipóteses consideradas pela polícia é de que criminosos que atuam no Bairro Santo Onofre possam ter invadido aquela área em busca da desforra.Ao ouvir barulhos na rua, Vitor Hugo de Souza Pereira, 39 anos, teria saído para ver o que acontecia. Acabou atingido por pelo menos um tiro fatal. Vitor era motorista de ônibus e presidente da Associação de Futsal de Viamão. À exemplo dos dois jovens mortos mais cedo, não teria qualquer envolvimento com a criminalidade.
Os três casos são apurados pela Delegacia de Homicídios de Viamão. Em virtude do protesto dos delegados da Polícia Civil contra o parcelamento dos salários, a delegada Larissa Fajardo não divulga qualquer detalhe das apurações.
O clima no sítio que abriga o Projeto Amor, mantido por uma igreja evangélica de Viamão no Bairro Santo Onofre, era de consternação na manhã de ontem. Todos buscavam uma explicação para a perda de um dos mais promissores participantes do programa social em que participava há cinco anos. Luiz Carllos dos Santos, 16 anos, foi morto a tiros por volta das 21h30min de terça, dentro da sua casa, na Rua João Antônio Godói. Um dos irmãos, de 19 anos, ficou ferido.
O Tikallo, como o conheciam os amigos, não tinha antecedentes criminais ou qualquer envolvimento com a criminalidade. Foi o primeiro alvo da sequência de três homicídios na mesma região de Viamão entre a noite de terça e a madrugada de quarta. A casa dele foi o primeiro alvo de um grupo de homens fortemente armados que teriam invadido a rua na noite de terça. Uma das suspeitas é de que tinham como algo um dos irmãos do menino.Usando pistolas e até mesmo uma submetralhadora 9mm, os criminosos, depois dos disparos fatais contra o adolescente seguiram dando tiros a esmo na rua como forma de amedrontar a vizinhança. Quase na esquina, teriam se deparado com Marcelo Soares de Oliveira, 22 anos. O rapaz, que era autista, estava em frente à casa da irmã naquele momento. A suspeita é de que tenha se assustado com tantos tiros.
O Tikallo, como o conheciam os amigos, não tinha antecedentes criminais ou qualquer envolvimento com a criminalidade. Foi o primeiro alvo da sequência de três homicídios na mesma região de Viamão entre a noite de terça e a madrugada de quarta. A casa dele foi o primeiro alvo de um grupo de homens fortemente armados que teriam invadido a rua na noite de terça. Uma das suspeitas é de que tinham como algo um dos irmãos do menino.Usando pistolas e até mesmo uma submetralhadora 9mm, os criminosos, depois dos disparos fatais contra o adolescente seguiram dando tiros a esmo na rua como forma de amedrontar a vizinhança. Quase na esquina, teriam se deparado com Marcelo Soares de Oliveira, 22 anos. O rapaz, que era autista, estava em frente à casa da irmã naquele momento. A suspeita é de que tenha se assustado com tantos tiros.
— Foi muito tiro, coisa de uns cem disparos. Só deu para ouvir eles gritando "não corre, não corre". E, quando tudo acabou, fomos ver e tinham matado o menino. Ele era uma criança, não abria a boca para nada — lamenta um vizinho que, como todos na rua, se escondeu no momento do ataque.
Três horas depois, por volta das 0h30min, novos tiros foram ouvidos na Rua Brusque, no vizinho Bairro Martinica. Uma das hipóteses consideradas pela polícia é de que criminosos que atuam no Bairro Santo Onofre possam ter invadido aquela área em busca da desforra.Ao ouvir barulhos na rua, Vitor Hugo de Souza Pereira, 39 anos, teria saído para ver o que acontecia. Acabou atingido por pelo menos um tiro fatal. Vitor era motorista de ônibus e presidente da Associação de Futsal de Viamão. À exemplo dos dois jovens mortos mais cedo, não teria qualquer envolvimento com a criminalidade.
Os três casos são apurados pela Delegacia de Homicídios de Viamão. Em virtude do protesto dos delegados da Polícia Civil contra o parcelamento dos salários, a delegada Larissa Fajardo não divulga qualquer detalhe das apurações.
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