Brasi não só aplicou uma goleada no adversário como apresentou um jogo bonito (Foto: Leonhard Foeger | Ag. Reuters) |
A seleção brasileira está bem perto do inédito ouro olímpico no futebol masculino. Garantiu presença na final do torneio com uma fácil e contundente vitória sobre Honduras por 6 a 0, na tarde desta quarta-feira, 17, no Maracanã. Detentor de três medalhas de prata nos Jogos - e duas de bronze -, o Brasil já tem assegurada sua sexta medalha. Sábado, também no Maracanã, define se aumenta a coleção prateada ou se coloca uma dourada na galeria.
A equipe comandada em campo por Neymar espera agora o vencedor do jogo entre Alemanha e Nigéria, que se enfrentam a partir das 16 horas, no Itaquerão. Se depender da torcida carioca, o adversário já está escolhido. "Ô Alemanha, pode esperar! A sua hora vai chegar!" cantaram os empolgados torcedores, ainda no primeiro tempo, já imaginando que uma vitória sobre a equipe que impôs ao Brasil a humilhante vitória por 7 a 1 na Copa de 2014 tenha gosto de vingança.
Na prática, o jogo disputado sob forte calor no Maracanã (28ºC à sombra) já começou 1 a 0 para o Brasil, pois foram necessários apenas 14 segundos para Neymar abrir o placar. Honduras deu a saída, para trás, o atacante pressionou Palacios na saída de bola, roubou a bola, em seguida dividiu com o goleiro Luis Lopez e a bola foi para o gol.
Foi o gol mais rápido da história do futebol olímpico, superando os 19 segundos que a canadense Jannie Beckie precisou para marcar na vitória sobre a Austrália por 2 a 0 no torneio feminino desta Olimpíada, em jogo realizado no Itaquerão.
No lance, Neymar bateu com o queixo e o peito no chão. Sentiu muitas dores, chegou a chorar enquanto recebia atendimento médico, mas logo se recuperou e continuou - ou melhor, começou - a comandar o show da seleção.
Uma exibição com jogadas rápidas, tabelas, lances de efeito, jogo ofensivo. A torcida que estava no Rio ficou empolgada, pois a seleção estava "contagiando e sacudindo essa cidade".
Honduras estava atônita. Não conseguia fazer uma jogada sequer. Apelava para as faltas - Neymar foi caçado no jogo com a Colômbia - e a reclamar a cada marcação do juiz Ovidiu Hategan.
O romeno, apesar de ter dado dois cartões amarelos para hondurenhos, chegou a irritar Neymar, e a tomar bronca do capitão da seleção, que o estava achando complacente demais. Na segunda reclamação do brasileiro, respondeu com um tapinha em sua barriga.
Naquela altura, o Brasil já vencia por 3 a 0. Gabriel Jesus marcara aos 25, completando passe de Luan, e voltara a marcar aos 34, vencendo o goleiro com toque sutil após lançamento de Neymar. O ex-palmeirense tornou-se nesse momento o artilheiro da seleção na Olimpíada, com três gols.
Na prática, o jogo disputado sob forte calor no Maracanã (28ºC à sombra) já começou 1 a 0 para o Brasil, pois foram necessários apenas 14 segundos para Neymar abrir o placar. Honduras deu a saída, para trás, o atacante pressionou Palacios na saída de bola, roubou a bola, em seguida dividiu com o goleiro Luis Lopez e a bola foi para o gol.
Foi o gol mais rápido da história do futebol olímpico, superando os 19 segundos que a canadense Jannie Beckie precisou para marcar na vitória sobre a Austrália por 2 a 0 no torneio feminino desta Olimpíada, em jogo realizado no Itaquerão.
No lance, Neymar bateu com o queixo e o peito no chão. Sentiu muitas dores, chegou a chorar enquanto recebia atendimento médico, mas logo se recuperou e continuou - ou melhor, começou - a comandar o show da seleção.
Uma exibição com jogadas rápidas, tabelas, lances de efeito, jogo ofensivo. A torcida que estava no Rio ficou empolgada, pois a seleção estava "contagiando e sacudindo essa cidade".
Honduras estava atônita. Não conseguia fazer uma jogada sequer. Apelava para as faltas - Neymar foi caçado no jogo com a Colômbia - e a reclamar a cada marcação do juiz Ovidiu Hategan.
O romeno, apesar de ter dado dois cartões amarelos para hondurenhos, chegou a irritar Neymar, e a tomar bronca do capitão da seleção, que o estava achando complacente demais. Na segunda reclamação do brasileiro, respondeu com um tapinha em sua barriga.
Naquela altura, o Brasil já vencia por 3 a 0. Gabriel Jesus marcara aos 25, completando passe de Luan, e voltara a marcar aos 34, vencendo o goleiro com toque sutil após lançamento de Neymar. O ex-palmeirense tornou-se nesse momento o artilheiro da seleção na Olimpíada, com três gols.
Veio o segundo tempo, Honduras fez duas alterações, mas continuou levando um passeio. Aos 5 minutos, após escanteio, o zagueiro Marquinhos recebeu livre na pequena área e fez o quarto gol.
A seleção continuou jogando fácil. Micale aproveitou para substituir Renato Augusto por Rafinha. O meia, que saiu muito vaiado nos jogos contra África do Sul e Iraque em Brasília, desta vez foi aplaudido e teve o nome gritado ao deixar o campo - muitos flamenguistas foram ao Maracanã, mas os aplausos foram de todos os presentes.
O time continuou criando chances de gol e poderia ter ampliado até antes dos 33 minutos, quando Luan, debaixo da trave, completou o passe de Felipe Anderson (entrara no lugar Gabriel Jesus) e fez o quinto - o gremista, com isso, se igualou a Jesus com três gols na artilharia do time.
Nessa altura, Honduras não tinha mais ânimo nem para bater. A torcida fazia a festa na arquibancada e os jogadores brasileiros, certamente, já pensavam na final que pode lhes ser consagradora. Mas ainda teve tempo para o sexto, num pênalti sofrido por Luan. Neymar bateu e juntou-se à turma dos três gols pela seleção.
Brasil 6 x 0 Honduras - semifinal dos Jogos Olímpicos
LOCAL - Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).
GOLS - Neymar, a 14 segundos, e Gabriel Jesus, aos 25 e 34 minutos do primeiro tempo; Marquinhos, aos 4, Luan, aos 33, e Neymar (pênalti), aos 46 minutos do segundo.
ÁRBITRO - Ovidiu Hategan (ROM).
CARTÕES AMARELOS - Acosta, Vargas, Rodrigo Caio, Jhonatan Paz, Palacios e Espinal.
PÚBLICO E RENDA - Não divulgados.
BRASIL - Weverton; Zeca, Marquinhos, Rodrigo Caio (Luan Garcia) e Douglas Costa; Walace, Renato Augusto (Rafinha) e Luan; Gabriel Barbosa, Neymar e Gabriel Jesus (Felipe Anderson). Técnico - Rogério Micale.
HONDURAS - Luis Lopez; Marcelo Pereira, Vargas (Benavides), Palacios, Jhonatan Paz e Brayan García; Acosta (Banegas), Espinal, Alberth Elis e Quioto; Lozano (Oscar Salas). Técnico - Jorge Luis Pinto.
A seleção continuou jogando fácil. Micale aproveitou para substituir Renato Augusto por Rafinha. O meia, que saiu muito vaiado nos jogos contra África do Sul e Iraque em Brasília, desta vez foi aplaudido e teve o nome gritado ao deixar o campo - muitos flamenguistas foram ao Maracanã, mas os aplausos foram de todos os presentes.
O time continuou criando chances de gol e poderia ter ampliado até antes dos 33 minutos, quando Luan, debaixo da trave, completou o passe de Felipe Anderson (entrara no lugar Gabriel Jesus) e fez o quinto - o gremista, com isso, se igualou a Jesus com três gols na artilharia do time.
Nessa altura, Honduras não tinha mais ânimo nem para bater. A torcida fazia a festa na arquibancada e os jogadores brasileiros, certamente, já pensavam na final que pode lhes ser consagradora. Mas ainda teve tempo para o sexto, num pênalti sofrido por Luan. Neymar bateu e juntou-se à turma dos três gols pela seleção.
Brasil 6 x 0 Honduras - semifinal dos Jogos Olímpicos
LOCAL - Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ).
GOLS - Neymar, a 14 segundos, e Gabriel Jesus, aos 25 e 34 minutos do primeiro tempo; Marquinhos, aos 4, Luan, aos 33, e Neymar (pênalti), aos 46 minutos do segundo.
ÁRBITRO - Ovidiu Hategan (ROM).
CARTÕES AMARELOS - Acosta, Vargas, Rodrigo Caio, Jhonatan Paz, Palacios e Espinal.
PÚBLICO E RENDA - Não divulgados.
BRASIL - Weverton; Zeca, Marquinhos, Rodrigo Caio (Luan Garcia) e Douglas Costa; Walace, Renato Augusto (Rafinha) e Luan; Gabriel Barbosa, Neymar e Gabriel Jesus (Felipe Anderson). Técnico - Rogério Micale.
HONDURAS - Luis Lopez; Marcelo Pereira, Vargas (Benavides), Palacios, Jhonatan Paz e Brayan García; Acosta (Banegas), Espinal, Alberth Elis e Quioto; Lozano (Oscar Salas). Técnico - Jorge Luis Pinto.
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