O isolamento para reduzir a mortandade provocada pelo coronavírus levou à paralisação das economias e à necessidade de os governos intervirem para, em primeiro lugar, salvar os mais pobres. Como, nesse mundo tão desigual em que vivemos? Uma resposta em três capítulos. O primeiro, em três partes, foi publicado neste blog, na semana passada. O segundo sairá em duas partes, a primeira, já publicada; esta é a segunda.
CAPÍTULO 2 – A ajuda à pobreza nos EUA, o país dos muito ricos
Parte 1 – Em termos percentuais, não cai. Em números absolutos, aumenta.
Se persistirem as tendências recentes, o número de pobres nos EUA, nesta crise, se elevará em 10 milhões de pessoas
Tomando o dólar como medida, que é o critério mais usado, os EUA são o país mais rico do mundo e o que tem os ricos mais ricos. Seu PIB, a riqueza gerada anualmente, é de 21,4 trilhões de dólares, contra 14,3 da China, 5,1 do Japão, 3,8 da Alemanha, 1,8 do Brasil. Na lista dos bilionários em dólar, os americanos têm 614 pessoas; a China, 389; o Brasil, 45. Na lista dos 10 maiores bilionários, só dois –-um francês e um espanhol – não são americanos. Os EUA têm oito: Jeff Bezzos, dono da Amazon, a gigante da internet, com US$ 113 bilhões, o maioral; Bill Gates, da Microsoft, o segundo, com US$ 98 bilhões; Warren Buffet, da Berkshire Hathaway, um fundo de investimentos, com US$ 67,5 bilhões; Mark Zuckerberg, da Facebook, com US$ 54,7 bilhões; Larry Ellison, da Oracle, com US$ 59 bilhões; e os três Walton, donos da Walmart, a cadeia de supermercados – Jim, Alice e Robson Walton –, com pouco mais de US$ 54 bilhões cada um.
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