quinta-feira, 2 de abril de 2020

Mãe de criança autista conta como está a rotina com o filho durante a quarentena; vídeo

Mãe de criança autista conta como está a rotina com o filho durante a quarentena; vídeo
Crédito da Foto: Aratu On

Mãe do pequeno Luis Fernando - ou apenas 'Nando' -, de 11 anos, a advogada Fabiani Borges, 44, tem ficado mais criativa e ativa durante a quarentena, em virtude da pandemia de covid-19. O garoto tem o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e ela tem encontrado formas de orientá-lo e entretê-lo neste período.

Nesta quinta-feira (2/4), quando se comemora o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, Fabiani conversou com o Aratu On para contar como tem sido a rotina da família nesses dias. "Estamos tentando não deixá-lo tão entediado. Então, temos feito os deveres da escola, jogado videogame, testado receitas novas...", conta. "É difícil. As crianças autistas, assim como as outras, estão entediadas, então entretê-las é o desafio dos próximos dias".

Nando foi diagnosticado ainda bebê, aos 2 anos, após o olhar atento de Fabiani. Por isso, desde cedo, acompanhado por profissionais, passou pelas intervenções necessárias para que tivesse um bom desenvolvimento.
"Ele não falava, então, procuramos ajuda. Encontramos uma neuropediatra bacana e com fonoaudióloga, terapeuta ocupacional, fisioterapeuta e psicopedagoga, ele foi evoluinddo. Hoje, está super bem", diz a mãe da criança. Ela ressalta, ainda, que Nando não demanda de um suporte maior, em casa, mas precisa de acompanhamento na escola e adaptação dos deveres de casa, por exemplo.
Atualmente, a advogada é diretora da ONG "AutiMais", que une mães para trocar experiências relacionadas ao TEA.
Confira um pouco da história de Nando:
ESPECIALISTAS
Diante da necessidade de isolamento social, indicação da Organização Mundial da Saúde (OMS) para conter o avanço do coronavírus, a maior dificuldade para pessoas com TEA neste momento é a mudança de rotina, como alerta a neuropsicóloga da Singular Medicina de Precisão, Andrea Bahia.
“Neste período, o maior impacto é o fato de não poder cumprir a rotina que tinham antes. Mesmo assim é possível, através de algumas estratégias, ajudá-los neste processo. Começar por informações explícitas e claras, usando imagens, textos, guias de fontes seguras. É fundamental para estas crianças que o máximo da rotina anterior seja mantida”, sugere.
Veja algumas dicas da neuropsicóloga:

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