terça-feira, 14 de abril de 2020

Amazonas trabalha rede de saúde para resposta rápida ao avanço do novo coronavírus

O Governo do Amazonas avançou no Plano de Resposta Estadual para a rede de saúde do Estado diante do crescente aumento de casos do novo coronavírus. Nesta terça-feira (14), pela manhã e à tarde, no auditório da Secretaria de Estado da Saúde (Susam), foi realizada reunião de trabalho com os gestores das unidades de urgência e emergência, da atenção básica do município e empresas médicas que prestam serviço ao Estado para o alinhamento das estratégias.
O Amazonas registrou nesta terça-feira mais 209 casos do novo coronavírus. São 1.484 casos e 90 óbitos.
Foto: Divulgação

O plano, que está sendo implantado em parceria com o Ministério da Saúde e consultoria do Hospital Sírio Libanês, já é a primeira ação definida pelo Gabinete de Crise Hospitalar, com vistas à melhoria da eficiência dos hospitais e pronta-resposta ao avanço dos casos.
A implantação tem à frente o médico especialista em Medicina de Desastre, Michel Cadenas Prado e uma equipe de consultores do Sírio, além de técnicos da Susam. Cadenas já  vinha atuando no Amazonas há cerca de seis meses, na implantação do projeto Lean nas Emergências, que agora centrará o foco na organização de resposta rápida à pandemia.


Pela manhã, foi apresentado aos gestores o modelo de gerenciamento de crise definido pelo projeto para o momento e durante a tarde a reunião avançou para a construção do planejamento com cada gestor apresentando quais seus gargalos e dificuldade na pandemia.
A secretária Estadual de Saúde, Simone Papaiz, destacou a importância da criação do Gabinete de Crise Hospitalar de onde se espera a tomada de decisões e respostas rápidas às necessidades conforme o avanço da pandemia. “É um esforço de todos. Estamos trabalhando juntos e organizados para dar uma resposta eficiente na questão de leitos, equipamentos, EPIs e outras necessidades”.
Triagem de Pacientes

Entre as ações contidas no plano está a implantação de serviço de triagem externa nas unidades de urgência e emergência. “O recurso mais valioso dessa emergência é o leito hospitalar. A gente precisa colocar no hospital somente o paciente que vai se beneficiar do leito hospitalar.
Segundo ele, a triagem externa do Hospital permite uma reordenação de fluxo. “O paciente que precisar do leito de hospital vai ter o leito de hospital, o paciente que não precisar do leito do hospital vai ser redirecionado para uma outra unidade para receber assistência. Nenhum paciente deixará de ser atendido. Pacientes leves deverão ser redirecionados para estruturas que possam atender leves, independente de ser Covid ou não Covid”, disse Michel Cadenas.

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