Diagnosticado em 2017 com a rara doença ELA (Esclerose Lateral Amiotrófica), o morador de Santa Luiza, de 33 anos, Jonathan Fillipe Martins pede ajuda para um novo tratamento no exterior. A oportunidade é vista por ele como uma última de reversão no quadro, já que quando diagnosticado foi dado até cinco anos de vida. Em meio à luta contra a doença, o mineiro teve sua primeira filha, que tem sido seu motivo de força diária.
Devido a criticidade que a doença apresenta, Jonathan teve uma perda grande de seus movimentos. Mesmo realizando diversas atividades e tratamentos, seu quadro não apresentou melhoras. Foi então com o nascimento da pequena Manuella que Jonathan renovou sua força de lutar. Após muita pesquisa e procura, a família encontrou um tratamento nos Estados Unidos que reverte em até 80% as sequelas deixadas e paralisa o seu progresso.
“Minha luta diária é pela minha filha e pela minha esposa. Esse tratamento é minha última oportunidade, pois a evolução da doença é muito rápida. Se eu não conseguir passar por ele agora, pode ser que se houver um novo tratamento no futuro eu esteja em um estágio da doença que não haja possibilidade de reversão. Quando eu tive o diagnóstico, em 2017, foi me dado de 3 a 5 anos de vida. E minha luta é pra que isso não aconteça”, diz Jonathan ao BHAZ.
Além disso, o ex-assistente administrativo se emociona ao dizer sobre o sonho de segurar sua filha no colo. “Um dos meus sonhos é conseguir carregar a Manuella de pé depois do tratamento. Eu só consigo ficar com ela assentado, e mesmo assim com o auxílio de alguém me entregando ela, porque eu não tenho forças no braço para pegá-la”, conta.
Com um novo fôlego e estímulo, há três meses, após o nascimento da filha, Jonathan pede ajuda para o tratamento no exterior, calculado em R$ 160 mil. Dessa forma, ele e sua família criaram uma vakinha online, disponível até dezembro, para que qualquer pessoa consiga ajudar (clique AQUI para doar). “Eu preciso muito desse tratamento, pois além dos movimentos, eu já estou perdendo a voz. Se eu não poder carregar a Manuella já é difícil, imagina não conversar com ela”, finaliza o mineiro.
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