Como último ato enquanto procuradora-geral da República, Raquel Dodge denunciou um conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Rio, no caso do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL), além de abrir novo inquérito referente ao caso. As informações são do portal Metrópoles.
Segundo a procuradora-geral, houve “um esforço” para que as investigações no Rio de Janeiro “passassem longe dos reais autores do crime”. “Há inércia e dificuldade de investigar e identificar os mandantes, elucidando esta parte da trama criminosa”, justificou.
Na denúncia de Dodge, Domingos Brazão utilizou o cargo e estrutura do gabinete do TCE-RJ, acionou um agente da Polícia Federal aposentado, para conseguir desvirtuar a investigação, com auxílio do delegado da Polícia Federal Helio Khristian.
De acordo com a reportagem, o documento revela que o nome do ex-conselheiro aparece em troca de mensagens entre o miliciano Rodrigo Jorge Ferreira e a advogada Camila Moreira. A dupla teria arquitetado uma trama para apontar o ex-PM Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica, além do vereador Marcello Siciliano, como autores do assassinato.
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