O acusado de assassinar Iara da Paixão Souza, de 11 anos, no dia 23 de março de 2018,no distrito de Canabrava, em Malhada, no Sudoeste da Bahia, deve ser julgado pelo Tribunal do Júri, em Carinhanha, nos próximos meses.
Joaquim José da Silva é acusado de assassinar Iara da Paixão, de 11 anos, no dia 23 de março, no distrito de Canabrava,zona rural de Malhada, no Sudoeste da Bahia. Foto: Polícia Civil.
O juiz da Comarca de Carinhanha, no oeste da Bahia, Eldsamir da Silva Mascarenhas, determinou nesta terça-feira (17), que seja levado a júri popular Joaquim José da Silva, conhecido como “Quinca”, de 42 anos, acusado de assassinar Iara da Paixão Souza, de 11 anos, no dia 23 de março de 2018, no distrito de Canabrava, em Malhada, no Sudoeste da Bahia.
Na segunda audiência realizada na manhã desta terça-feira, o magistrado apontou que há indícios de materialidade e autoria do crime, e, desta forma, entendeu que o réu deve ser submetido a julgamento por homicídio qualificado. Ao pronunciar o suspeito, o juiz também decidiu manter a prisão preventiva.
Segundo um advogado ouvido pela reportagem do portal Folha do Vale, a defesa tem um prazo de cinco dias para recorrer da decisão proferida pelo magistrado na manhã de hoje, mas ele acredita que não haverá mudança na decisão.
Quinca foi preso pelos agentes da 22ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin), no dia 11 de abril deste ano. Ele já havia sido preso em 2018, suspeito de tentar estuprar uma adolescente na região da Lagoa dos Patos, mas foi liberado por falta de provas.
A menor foi encontrada desacordada dentro de um buraco localizado às margens de um córrego no distrito de Canabrava, zona rural de Malhada. A vítima morreu quatro dias depois, vítima de parada cardíaca no Centro de Tratamento e Terapia Intensiva (CTI), no Hospital Regional de Guanambi (HRG).
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