O adolescente de 13 anos que foi apreendido na manhã desta sexta-feira, 1°, suspeito de ser o responsável pelos disparos que vitimou a 1º sargento da Polícia Militar de Sergipe, Eliana Costa da Silva, de 46 anos, confessou à polícia civil a autoria do crime. Ela foi executada na tarde da última quinta-feira, 31 de maio, feriado de Corpus Christi.
A sargento foi executada na última quinta-feira (Foto: PM/SE)
De acordo com a delegada Viviane Pessoa, da Coordenadoria de Polícias da Capital (Copcal), o menor relatou em depoimento à Delegacia Especial de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA), que ao anunciar o assalto a policial teria reagido e os dois entraram em luta corporal.
Segundo a delegada, o adolescente efetuou cinco disparos na região do abdome da vítima, que acabou não resistindo. O menor teria confessado ainda que a intenção era roubar o celular da sargento. Diligências ainda estão sendo realizadas para encontrar a arma de fogo utilizada no crime e assim concluir o procedimento investigativo.
O menor será encaminhado à Unidade Socioeducativa de Internação Provisória (Usip) e vai responder por ato infracional análogo ao latrocínio.
Atenção aos adolescentes
Sendo encaminhado à Usip, o adolescente passará por procedimentos para que possa ser ressocializado, o que segundo a delegada é importante, mas de acordo com ela, é necessário que hajam medidas preventivas para que os jovens não sejam captados pelo mundo do crime. “O
trabalho de prevenção hoje é essencial. A gente precisa ocupar os nossos adolescentes, porque eles estão sendo captados pelo crime. Se difunde muito que nada acontece com o adolescente e isso fica no imaginário do coletivo, mas na verdade não é assim, esse jovem vai ficar apreendido, e a apreensão equivale a uma prisão. Três anos é um período em que iremos trabalhar a ressocialização e não o encarceramento. Do que adianta encarcerar e depois ele voltar sem estar pronto para o convívio social? Essas questões que estão ficando sempre no plano secundário, são questões essenciais”, afirma.
por Yago de Andrade e Aisla Vasconcelos
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