O ex-governador Jackson Barreto esteve no Ministério Público do Estado (MPE) nesta segunda-feira, 21, para prestar depoimento sobre a ‘inauguração’ da Ala de Nefrologia do Hospital de Urgências de Sergipe (Huse).
A solenidade de inauguração ocorrida no dia 5 de abril marcou a despedida de Jackson Barreto do Governo de Sergipe para se dedicar à pré-candidatura ao Senado. A polêmica veio à tona quando Associação de Renais Crônicos de Sergipe constatou que a ala foi inaugurada, mas os serviços não estavam disponíveis. A situação ficou ainda pior quando o governador Belivaldo Chagas visitou o local no dia 9 de abril e afirmou que encontrou a sala vazia e ainda sendo submetida a obras. A ala, de fato, começou a funcionar no dia 20 de abril.
Os promotores da Saúde, Francisco Lima Júnior e Edileno Sodré estão ouvindo diversas pessoas ligadas ao episódio. Almeida Lima, que era secretário de Saúde à época, também foi ouvido. Na ocasião, ele disse que não via equívoco na inauguração e que não via motivos para nenhum tipo de sensibilização.
O ex-governador Jackson Barreto usou o seu perfil no Twitter para se pronunciar sobre o assunto. “Hoje pela manhã, fui ao Ministério Público esclarecer, mais uma vez, minha completa boa fé naquilo que seria a inauguração de uma unidade in.dispensável para o tratamento de pacientes renais. Infelizmente, mesmo tendo sido informado que o Centro de Nefrologia já se encontrava em condições de atender a população e, portanto, apto a ser inaugurado, isso não era a realidade da unidade, que ainda precisava de diversos ajustes, sobretudo, na parte de equipamentos e na rede elétrica do local. Em funcionamento há cerca de 30 dias, e atendendo o dobro dos pacientes renais, o Centro de Nefrologia do Huse é, sim, uma unidade importante para os sergipanos que precisam desse tratamento. E me alegra ter trabalhado para a sua instalação, pois sei do enorme alcance social e humano que representa”, comentou
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