Em um ano, mais de 1 milhão de pessoas passaram a viver em situação de pobreza extrema no Brasil, de acordo com Levantamento da LCA Consultores, a partir dos microdados da Pnad Contínua, divulgada nesta quinta-feira (12/4) pelo IBGE.
Crédito da Foto: Reprodução/ Gibran Mendes
Os números subiram de 13,34 milhões em 2016 para 14,83 milhões no ano passado, o que significa aumento de 11,2%. Com o aumento, a porcentagem de pessoas nesta condição pulou de 6,5% para 7,2% no período de um ano. Os dados assustam mesmo o país tendo apresentado queda da inflação e do início de recuperação da atividade econômica.
É considerada em extrema pobreza a pessoa que tem renda domiciliar per capita de US$ 1,90 por dia ou R$ 136 por mês. O cálculo da pobreza extrema considera todas as fontes de renda – trabalho, previdência ou pensão, programas sociais, aluguéis e outras fontes.
Todas as regiões exibiram indicadores piores de pobreza. O Nordeste é a região que concentra o maior número da população extremamente pobre, 55%. No ano passado, eram 8,1 milhões de pessoas na região com renda per capita abaixo de R$ 136, boa parte concentrada na Bahia e em Pernambuco.
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