Acusados continuam presos (Foto: Arquivo SSP/SE)
Os nove acusados por envolvimento em expedição de carteiras de identidade com dados falsificados continuam presos em Sergipe. O agente prisional Gildásio Gois, um dos acusados, passou mal quando prestava depoimento no Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) na tarde da terça-feira, 17, depois de ser preso em Itabaiana e continua internado, sob custódia, em uma unidade de saúde, segundo informações da Secretaria de Estado de Justiça e de Defesa do Consumidor (Sejuc).
Foi expedido mandado de prisão temporária contra Gildásio Gois, segundo a Sejuc, com prazo de cinco dias, com a possibilidade da prisão ser renovada por mais cinco dias dependendo dos desdobramentos da investigação. O corregedor Roberto Feitas, conforme a assessoria de imprensa da Sejuc, pedirá o afastamento, por um período de 30 dias, do agente prisional das funções que ele exerce no Complexo Penitenciário Manoel Carvalho Neto (Copemcan), em São Cristovão. A Sejuc já instaurou processo administrativo para investigar a conduta de Gildásio Gois e não descarta a possibilidade dele ser punido com a pena máxima de demissão a bem do serviço público.
Nesta quarta-feira, 18, o corregedor da Sejuc, Roberto Freitas, esteve reunido com a delegada de Polícia Civil Mayra Moinhos, responsável pela investigação e solicitou para ter acesso à documentação que comprova a participação do agente prisional no suposto esquema. Gildásio Gois é apontado como um dos suspeitos de intermediar o acesso de criminosos ao Instituto de Identificação e ser contemplado com a emissão de Carteira de Identidade com dados falsos.
Outros envolvidos
O capitão Santana, reformado da Polícia Militar, está no Presídio da Polícia Militar de Sergipe e os demais acusados e presos na terça-feira, 17, durante a Operação Fênix ocupam celas em Delegacia da Polícia Civil aguardando os desdobramentos das investigações, que continuam em andamento na Secretaria de Estado da Segurança Pública.
Além de Gildásio, continuam presos o capitão Santana [Josenides Rodrigues de Santana, 64], que está aposentado da Polícia Militar, mas habilitado para atuar no Batalhão Especial de Segurança Patrimonial (Besp), o irmão deste PM, Gilberto Rodrigues de Santana, 69, um servidor do Instituto de Identificação, que teria atuado para viabilizar a emissão dos documentos contendo dados falsificados, José Marcelino Pereira Correia, 56; José Raimundo Araújo do Nascimento, 54; Gonçalo Bruno de Farias Rodrigues, 32; Servando Emílio Prado Cabrera, 61; Carlos Henrique Constantino dos Santos, conhecido como "Kaká", 51, e Rodrigo César Dias [idade não revelada pela SSP].
Por Cássia Santana
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