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O governador da Bahia, Rui Costa (PT), pregou cautela sobre o retorno de público aos estádios baianos. Questionado durante o programa “Papo Correria”, no YouTube, o chefe de estado disse ter acompanhando jogo do Atlético-MG contra o River Plate no Mineirão que recebeu 17.030 pessoas e pediu paciência aos torcedores dos times baianos sobre o retorno às arquibancadas.
“Acompanhei na semana passada em Minas Gerais, o ‘torcida teste’, vamos chamar assim, que foi o evento que liberou torcida para fazer um teste. Pelo visto, eles já desistiram, porque não conseguiram minimamente organizar entrada e a presença de torcida no estádio. Eu digo sempre, nós tivemos um esforço grande, o Brasil perdeu quase 600 mil vidas. Tivemos um drama pessoal, drama familiar, um drama econômico com o fechamento de empreendimento durante dias, semanas. A gente não quer viver aquilo de volta”, lembrou. “Se a gente não quiser viver aquilo de volta, nós temos que fazer a abertura, o processo de forma gradual, segura, progressiva, um passo atrás do outro. Não precisa, neste caso, acelerar o passo, para gente não tropeçar na própria perna e acabar caindo e tendo que voltar atrás. Então, vamos com calma, em cada momento a gente vai tomando uma decisão acertada. Os números, graças a Deus, estão caindo. Nós estamos aumentando a presença de eventos. Já estamos admitindo a presença de 500 eventos, já voltamos a funcionar bares, restaurantes. Então vamos com calma porque, logo logo, com fé em Deus, a gente vai ter condições de ter torcida”, completou.
No entanto, apesar de manter os portões dos estádios baianos fechados para o público, Rui Costa antecipou a exigência que fará quando liberar a entrada dos torcedores. Só poderá sentar nas arquibancadas quem estiver completado a imunização contra a Covid-19.
“Mas vou logo, desde já, avisando que, quando esses espaços, como estádios para jogos estiverem liberados, será obrigatória a apresentação da vacina, inclusive da segunda dose. Vamos encaminhar à Assembleia, a lei estadual. A pessoa pode até ter o direito de decidir se toma ou não a vacina, o que ela não tem é o direito de levar a contaminação para dentro do hospital, para dentro da escola, para dentro do estádio. Isso ninguém tem direito. Então, vamos exigir isso”, finalizou.
Desde o retorno das competições em meados do ano passado após a paralisação devido a pandemia do novo coronavírus no Brasil, os jogos de futebol na Bahia estão acontecendo com os portões fechados para o público.
De acordo com o boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) desta terça, a Bahia registrou queda no número de casos ativos da Covid de 3.274 para 3.215 em um período de 24 horas. Foram diagnosticadas novas 844 pessoas com a doença e 20 mortes no dia. No total, o estado acumula 1.215.884 casos positivos e 26.307 óbitos desde o início da pandemia. (Fonte: Bahia Notícias)
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