O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta sexta-feira (29) que “é uma pena para o Brasil ter um ministro desqualificado” como o titular da Educação, Abraham Weintraub. Em live com a revista IstoÉ, Maia também falou sobre o inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga fake news, e se mostrou favorável aos andamentos dados pela Justiça.
"Nós precisamos responsabilizar aqueles que se utilizam de fake news e as plataformas também, que muitas vezes são instrumentos através de robôs e etc, para disseminação do ódio, contestação e enfraquecimento das instituições e também desqualificação da imagem das pessoas", disse Maia, que foi cauteloso quanto tratou da família presidencial. "Acho que a questão das fake news vai ter que ter uma solução no inquérito do Supremo, não quero aqui prejulgar ninguém, não sei se tem participação do filho do presidente. Não quero olhar a eleição, acho que a gente tem que olhar daqui pra frente", disse.
Questionado sobre o andamento dos pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro, Maia disse que no momento adequado irá avaliar se houve ou não crime de responsabilidade praticado pelo presidente, mas que não cabe a ele emitir opinião sobre o assunto. “A nossa prioridade é salvar vidas e garantir emprego e renda. Segundo, que esse processo é político e precisa ser decidido e avaliado com muito cuidado e com muita isenção. Nesse momento a nossa prioridade número um é salvar vidas”, reiterou.
Maia voltou a pedir que o enfrentamento político seja evitado e que as decisões do Supremo sejam respeitadas e questionamentos feitos no âmbito do processo. “Que se respeite sempre as posições dos outros Poderes”, disse.
Questionado sobre o uso das Forças Armadas para um golpe de estado, Maia disse não acreditar nessa possibilidade. "As Forças Armadas garantem a soberania nacional, quem garante a democracia são as instituições, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário", afirmou.
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