Após um ataque cometido por um adolescente e um homem contra a Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), na manhã do dia 13 deste mês, matando cinco alunos e duas funcionárias, uma onda de ameaças se espalhou pelo país e um caso foi registrado em Feira de Santana.
Na segunda-feira (25), a 1ª Coordenadoria de Polícia do Interior da Polícia Civil (Feira de Santana), passou a investigar a divulgação de mensagens ameaçadoras via Whatsapp, sobre ataque ao Instituto de Educação Gastão Guimarães. Um jovem de 18 anos foi detido por policiais da 64ª Companhia Independente da Polícia Militar, apontado como autor das mensagens e apresentado na delegacia. Por causa da ameaça, boa parte dos alunos não compareceu ao colégio.
“Com a permissão dos pais fizemos buscas no local onde ele mora e não encontramos nenhum tipo de arma”, afirmou o titular da 1ª Coorpin, delegado Roberto Leal. Em depoimento, o jovem negou a autoria das mensagens e disse que apenas repassou as informações para alertar os demais alunos da escola.
Por todo o Brasil, pais de alunos, imprensa e autoridades passaram a debater a segurança nas escolas. Em Feira de Santana, existe uma lei aprovada e sancionada pelo executivo, mas que não é cumprida integralmente pela Prefeitura Municipal.
A Lei de número 51, de 1999, de autoria do então vereador Ildes Ferreira, estabelece o Serviço Municipal de Segurança Escolar, com a adoção de vigilância escolar; e introdução, em todas as Escolas do Município, de aparelhos detectores de metal.
A Lei, sancionada na época pelo prefeito Clailton Costa Mascarenhas, e que completará 20 anos no dia 15 de outubro deste ano, ainda não foi cumprida pelo poder executivo.
Blog Central de Polícia
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