Uma leitora nos enviou um relato sobre uma situação que a mãe dela passou na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Gleba A. Ela conta que a mãe foi internada na unidade e ficou por horas sem alimentação porque a nutricionista não estava presente.
“Venho através desta carta, denunciar o que está acontecendo na UPA da Gleba A de Camaçari. Minha mãe passou mal e precisou ser atendida na UPA da Gleba A, apesar da demora, ela foi atendida e medicada, mas como a pressão não baixava e os batimentos cardíacos não estavam normais, o médico clínico plantonista achou melhor deixa-la internada até que os seus batimentos cardíacos voltassem ao normal”.
“Foi aí que começou o meu martírio e o da minha mãe. Ela entrou na UPA às 6h da manhã e meio dia ela já estava morrendo de fome. Fui até a enfermeira pedir para minha mãe ser alimentada, a mesma informou que eu deveria falar com o médico que fez o atendimento. Então fui até ele e o mesmo liberou a dieta para o almoço, mas cadê a nutricionista? Não era para ela estar na UPA? Sim era, mas não a encontramos”.
“A enfermeira procurou, a assistente social procurou e até eu mesma a procurei e não a encontramos. Entrei em desespero, minha mãe doente e já era 14h e ela ainda não tinha comido nada. Só às 15h que a nutricionista chegou, deu uma desculpa e mandou liberar a dieta”.
“Fiquei revoltada, isso não se faz nem com um cachorro. Comecei a conversar com um vigilante e ele me disse que já era normal essas escapulidas de alguns funcionários da UPA. Tomam café e passam meia hora na UPA e depois saem para fazer o que quiserem, vão para lojas de roupas, lojas de sapatos, lanchonetes e outras coisas que a gente nem sabe”.
“Agora como é que pode, a gente paga tantos impostos para quando precisar de um profissional não ter porque está batendo perna? Que tipo emergência é essa? Cadê o secretário de saúde que não vê isso? Cadê o prefeito Elinaldo que não vê isso? Ainda tem mais, segundo o vigilante, todos da gestão sabem disso”.
“A gente precisa que providências sejam tomadas porque isso não pode ficar assim. Espero resposta das autoridades de saúde de Camaçari”.
A reportagem do Camaçari Notícias entrou em contato com a assessoria da Secretaria de Saúde que informou que encaminharia a denúncia para diretoria que fiscaliza a UPA da Gleba A. Porém, uma semana se passou e ainda não obtivemos nenhuma resposta sobre o caso.
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