A 6ª Delegacia de Polícia de Homicídio e de Proteção à Pessoa (DHPP) de Porto Alegre remeteu nesta sexta-feira ao Poder Judiciário o inquérito sobre a morte do soldado da Brigada Militar Luiz Carlos Gomes da Silva Filho, de 29 anos. O agente foimorto com três tiros na cabeça durante abordagem a ocupantes de um Gol branco na Rua Santa Flora, bairro Cavalhada, em Porto Alegre, no dia 4 deste mês.
Leia maisComandante-geral da Brigada Militar faz desabafo após morte de soldado"Abandonou qualquer técnica policial", diz especialista sobre soldado mortoApós morte de soldado, protestos marcaram dia em batalhões do RS
Publicidade
Gabriel Pereira Lima, de 18 anos, e Willian Ribeiro Marinho, 32, foram indiciados por homicídio quadruplamente qualificado (com os agravantes de praticarem o crime gerando perigo comum, mediante dissimulação, assegurando a impunidade de outro crime e por agirem contra servidor da segurança pública), receptação, associação criminosa e adulteração de veículo automotor.
Gabriel segue preso preventivamente desde o dia 6 deste mês, quando foi detido na Vila Resvalo, bairro Cristal, em Porto Alegre. Ele confessou ser o rapaz com camiseta do Barcelona que aparece à sombra de uma árvore nas imagens que mostram o assassinado do soldado (vídeo acima). A polícia sustenta a hipótese de que o jovem tenha engatilhado e deixado a arma ao alcance do atirador dentro do Gol branco.
Marinho, conforme as investigações, seria o autor dos disparos. Natural de Laguna, em Santa Catarina, o açougueiro está foragido da Justiça gaúcha e catarinense. Ele integra o Primeiro Grupo Catarinense (PGC), uma das principais facções do Estado vizinho e rival do Primeiro Comando da Capital (PCC). Marinho é identificado pela polícia como sendo o rapaz de camiseta branca, que aparece no vídeo gravado por um morador discutindo com o soldado antes de pegar uma arma no carro e disparar três vezes na cabeça do brigadiano.
— O autor dos disparos continua foragido, mas em função de termos prendido uma pessoa, precisamos remeter hoje (sexta-feira) o inquérito. Vamos continuar investigando o caso — disse a delegada Elisa Souza, titular da 6ª DHPP.
Nenhum comentário:
Postar um comentário